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Influencer viraliza ao dar voz e alma a raças de cachorros; veja vídeo

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Influencer viraliza ao dar voz e alma a raças de cachorros; veja vídeo

Se os cachorros falassem, talvez soassem como Ana Chiyo. Criadora de conteúdo, atriz, roteirista e humorista, Ana está encantando a internet com uma série de vídeos imitando a personalidade de diferentes raças de cães. Do vira-lata caramelo ao husky siberiano, ela transforma as características marcantes dos pets em esquetes bem-humorados e cheias de identificação.

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“Eu comecei a fazer esses vídeos meio sem querer. Vi um meme de um lulu da pomerânia no computador e ele parecia todo afetado, sabe? Meio metido, como se soubesse que é bonito. Pensei: ‘Se ele fosse uma pessoa, como seria?”, conta Ana ao Metrópoles.

Foi aí que tudo começou.

Criação de cada personagem

Paulista de Araçatuba e com mais de 4,5 milhões de seguidores somados entre TikTok e Instagram, Ana não brinca em serviço. Para criar cada vídeo, ela mergulha em uma rotina de observação e pesquisa.

“Eu leio bastante sobre a raça, assisto vídeos para ver como o cachorro age e depois fico imaginando: ‘Se fosse uma pessoa, como seria isso?’. Aí penso no figurino, nos trejeitos… e monto o roteiro”, explica a criadora de conteúdo.

Mas não para por aí: os comentários do público são essenciais. “Eu leio quase todos. É neles que vejo se as pessoas realmente se identificam. Já teve seguidor falando: ‘Meu cachorro é exatamente assim!’”.

Assista ao vídeo:

Além da diversão

A conexão com o público não acontece por acaso. Muita gente se vê nos personagens. Ou melhor, vê seus próprios pets. “Tem seguidor dizendo que está escolhendo a raça do cachorro com base nos vídeos. Outros dizem que passaram a entender melhor o comportamento do seu bichinho depois que assistiram”, conta Ana.

A influenciadora acredita que essa troca vai além da diversão. Isso porque a série ajuda a respeitar a personalidade dos animais.

“Tem cachorro que quer brincar, tem o que quer sossego. Que nem a gente. A gente precisa parar de querer que o outro seja como a gente quer”, diz Chiyo.

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Vira-lata caramelo

@anachiyo/TikTok/Reprodução2 de 5

Maltês

@anachiyo/TikTok/Reprodução3 de 5

Buldog francês

@anachiyo/TikTok/Reprodução4 de 5

Galgo

@anachiyo/TikTok/Reprodução5 de 5

Pug

@anachiyo/TikTok/Reprodução

Ela mesma se vê em uma raça bem específica. “Sou total um buldog francês. Tenho duas da raça: a Pipa e a Creme de Leite. Os cães da raça brincam, passeiam, mas depois precisam de paz, de descanso. E gostam de comer!”, conta, rindo.

Aliás, o nome Creme de Leite tem história: “A gente tinha um pizzaria. E ela tem a cor de catupiry falso, por isso o nome”.

Uma série que virou assunto (e até motivo de competição)

O sucesso da série já passou das 20 raças e continua crescendo. Segundo a humorista, ainda há muitas raças que o público quer ver, afinal, todo mundo quer ver seu cachorro representado.

A paixão dos tutores é tanta que, segundo Ana, já houve até rixa: “Teve um grupo de donos de shih tzu que ficou bravo porque o vídeo da raça deles não estava bombando tanto. Então, eles se uniram para assistir várias vezes e fizeram o número subir. É tipo time de futebol, paixão nacional”.

Planos futuros

Com a repercussão nas redes sociais, Ana quer explorar novas formas de criar com o universo pet. Já começou a incluir gatos — por pressão (carinhosa) dos “gateiros” — e está colocando em ação novas ideias, como abordar situações do dia a dia.

“Estou começando uma nova série: cachorros no trabalho, cachorros passeando, situações assim”, comenta a influenciadora ao Metrópoles.

No entanto, ela afirma: os pets não se limitam a cães e gatos. “Tem até um vídeo com uma cacatua, toda barulhenta e cheia de personalidade”.

Gato preto

Humor com propósito

Por trás do riso, Ana sabe que seus vídeos têm impacto. Além de divertir, ela acredita que os conteúdos fazem as pessoas pensarem no vínculo que tem com os pets, entendendo que cada um tem seu jeitinho e necessidades específicas.

Essa filosofia serve tanto para pets quanto para humanos, afirma Chiyo. “Às vezes a gente quer que o outro aja como a gente gostaria. Mas a convivência é isso: se respeitar, dar espaço”.

No fim das contas, os vídeos da Ana são mais do que engraçados. São um lembrete leve e afetuoso de que amor também é saber olhar — e aceitar — as diferenças. Seja de raça, de espécie ou de personalidade.

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