MAIS

    Influenciador “Diabo Loiro” é preso em operação contra PCC em Campinas

    Por

    O influenciador Eduardo Magrini, conhecido como Diabo Loiro, foi preso na manhã desta quinta-feira (30/10) durante a Operação Off White, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Além dele, três suspeitos foram presos.

    Nas redes sociais, Magrini se apresentava como produtor rural e influenciador digital, com publicações que mostravam carros de luxo, viagens e amizades com figuras conhecidas. O influenciador tem passagens pela polícia por homicídio, formação de quadrilha, receptação e uso de documentos.

    4 imagensEduardo Magrini é conhecido como "Diabo Loiro"Em publicações nas redes sociais, "Diabo Loiro" ostenta fotos com carros e motos de luxoEduardo Magrini se apresenta como produtor rural Fechar modal.1 de 4

    Com cerca de 100 mil seguidores, Magrini se apresenta como influencer digital

    Reprodução/ Instagram2 de 4

    Eduardo Magrini é conhecido como “Diabo Loiro”

    Reprodução/ Instagram3 de 4

    Em publicações nas redes sociais, “Diabo Loiro” ostenta fotos com carros e motos de luxo

    Reprodução/ Instagram4 de 4

    Eduardo Magrini se apresenta como produtor rural

    Reprodução/ Instagram

    A operação cumpre nove mandados de prisão preventiva e outros 11 de busca e apreensão nas cidades de Campinas, Artur Nogueira e Mogi Guaçu, no interior de São Paulo. A “Off White” é um desdobramento da operação que resultou na prisão, no fim de agosto, de dois empresários acusados de participar de um plano para matar o promotor de Justiça Amauri Silveira Filho, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Campinas.

    Alguns dos mandados são cumpridos em um condomínio de alto padrão em Campinas.

    Veja:

    A partir da análise de documentos apreendidos, os promotores identificaram uma rede de empresários, agiotas, traficantes e influenciadores envolvidos em transações financeiras e imobiliárias para esconder dinheiro obtido com o tráfico de drogas.

    Leia também

    Em dado momento da existência do grupo criminoso, iniciou-se uma série de desavenças negociais entre seus membros. Foi justamente nesse contexto que os investigados concretizaram, segundo a promotoria, diversas transações imobiliárias e financeiras para dissipar seu patrimônio e a ocultar os verdadeiros beneficiários e a origem criminosa dos bens e valores.