A decisão do ministro André Mendonça (STF) de bloquear R$ 389 milhões em bens e valores do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas (Sindnapi), nesta quarta-feira (15/10), alcançou o secretário-geral nacional do Solidariedade, Luiz Antonio Adriano da Silva, o “Luizão”. O partido é comandado pelo deputado Paulinho da Força, relator do projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro.
Alvo da determinação, Luizão também exercia o cargo de secretário-geral do Sindnapi, entidade ligada a José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Lula. O sindicalista estava rompido com o presidente do sindicato, Milton Baptista de Souza Filho, o Milton Cavalo, adversário político de Paulinho da Força.
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Além de Luizão e Milton Cavalo, a decisão do ministro também atinge o diretor nacional tesoureiro, Anísio Ferreira de Sousa; o diretor de assuntos previdenciários, Carlos Cavalcante de Lacerda; e o espólio do ex-presidente do Sindnapi João Batista Inocentini, o João Feio, morto em 2023.
O vice-presidente do sindicato, Frei Chico, não é alvo da decisão nem das investigações conduzidas pela Polícia Federal.