O Ministério da Saúde informou neste domingo (5/10) que o número de casos por intoxicação por metanol após ingestão de bebida alcoólica, entre investigados e confirmados, chegou a 225. As informações foram registradas até as 16h.
Em todo o país, são 16 casos confirmados e 209 em investigação. São Paulo é o Estado que registra o maior número: 14 confirmados com a intoxicação e 178 em suspeita.
De acordo com o MS, o Ceará notificou o primeiro caso. A Bahia e o Espírito Santo tinham suspeitas, mas os casos registrados foram descartados.
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Veja a lista de Estados que têm casos:
- Ceará: 3 suspeitos;
- Distrito Federal: 1 suspeito;
- Goiás: 2 suspeitos;
- Mato Grosso do Sul: 5 suspeitos;
- Pernambuco: 10 suspeitos;
- Paraná: 2 confirmados e 2 suspeitos;
- Rondônia: 1 suspeito;
- São Paulo: 14 confirmados e 178 supeitos;
- Piauí: 2 suspeitos;
- Rio Grande do Sul: 2 suspeitos;
- Paraíba: 1 suspeito;
- Rio de Janeiro: 1 suspeito.
Desde o início da última semana, o Brasil enfrenta um surto de intoxicações por metanol, uma substância química adicionada ilegalmente em bebidas alcoólicas para substituir o etanol, por ser mais barato.
Na terça-feira (30/9), a Polícia Federal (PF) começou a investigar a procedência e a rede de distribuição de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. As primeiras apurações apontam que quadrilhas especializadas em adulteração de bebidas alcoólicas podem estar por trás da crise.
A PF ainda apura conexões com o tráfico de combustíveis e a importação irregular de metanol pelo Porto de Paranaguá (PR) e já trabalha com a hipótese de que o esquema de adulteração de bebidas com metanol não se limita a produtores clandestinos isolados, com indícios de envolvimento de facções criminosas.