Réu pelo homicídio do lutador Leandro Lo (à esquerda da foto em destaque) em 2022, o ex-policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo (à direita) será transferido do Presídio Militar Romão Gomes para uma prisão comum. A decisão da Justiça foi proferida nessa quinta-feira (2/10).
A juíza Fernanda Perez Jacomini, da 1ª Vara do Júri da Capital, atendeu a um pedido do Ministério Público de São Paulo (MPSP). A magistrada determinou que o acusado fosse levado para uma “unidade prisional adequada, que garanta a sua segurança, separado dos outros presos, tendo em vista a particularidade de ser ele um ex- policial militar”.
Em 29 de setembro deste ano, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) demitiu Velozo por meio de uma publicação no Diário Oficial. Além disso, o PM já havia sido exonerado pela Justiça Militar em junho.
Morte de Leandro Lo
- Leandro Lo era campeão mundial de jiu-jítsu. A atleta foi baleado aos 33 anos após uma discussão com o tenente da PM Henrique Otávio Oliveira Velozo.
- O caso ocorreu durante um show em um clube de São Paulo em agosto de 2022.
- Após o desentendimento, o agora ex-policial foi até a mesa do campeão mundial com uma garrafa. Foi derrubado e imobilizado por Lo.
- O ex-tenente, depois de ser solto pelo lutador, levantou-se, sacou uma arma e atirou na cabeça do atleta.
- O ex-PM foi preso em flagrante. Ele também treinava jiu-jítsu, mas de forma amadora.
- Henrique Otávio foi indiciado pela Polícia Civil e denunciado pelo Ministério Público por homicídio com três qualificadoras, por motivo torpe, meio cruel e que impossibilitou a vítima.
- A defesa de Velozo alega que ele agiu em legítima defesa.
