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Kremlin: “Cessar-fogo imediato deixaria Ucrânia sob ‘regime nazista’”

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Kremlin: “Cessar-fogo imediato deixaria Ucrânia sob ‘regime nazista’”

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou nesta terça-feira (21/10) que um cessar-fogo imediato na Ucrânia, defendido por países europeus e pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deixaria “grande parte do país sob controle do regime nazista”.

Em entrevista coletiva, o chanceler disse que é necessário “resolver o problema em sua essência e abordar suas causas profundas”, e acusou o governo ucraniano de proibir a língua russa e perseguir russófonos.

“Um cessar-fogo imediato significaria apenas que uma grande parte da Ucrânia permaneceria sob o controle do regime nazista, enquanto a necessidade é resolver a questão em sua essência”, declarou Lavrov.

O diplomata reforçou o discurso já adotado pelo Kremlin desde o início da invasão, em 2022, segundo o qual Moscou estaria conduzindo uma “operação especial” para proteger a população russa e combater “elementos neonazistas” em Kiev.

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Sergey Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia

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Sergey Lavrov

Kay Nietfeld/picture alliance via Getty Images

Retórica russa

Lavrov vem repetindo o discurso de que o governo ucraniano abriga “tendências nazistas” e promove ataques contra civis em regiões de fronteira. Em setembro, o chanceler acusou Kiev de bombardear áreas civis em Kursk e classificou a ação russa como “legítima defesa” prevista na Carta da ONU.

“O Ocidente ignora princípios da Carta da ONU e insiste apenas na integridade territorial da Ucrânia”, disse Lavrov à época.

Enquanto o Kremlin insiste na retórica da “desnazificação”, Kiev e seus aliados ocidentais afirmam que Moscou usa o argumento como pretexto para justificar a invasão.

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