Belém — O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, comentou nesta sexta-feira (10/10) sobre a aposentadoria antecipada do ministro do STF Luís Roberto Barroso, anunciada pelo magistrado na quinta-feira (9/10).
Em entrevista após participar do Fórum Esfera na capital paraense, Lewandowski afirmou que a saída antecipada de Barroso “já era esperada” e disse não ter “preferência” pessoal por um nome para substituir o ministro no STF.
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski
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O ministro Luís Roberto Barroso
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Luís Roberto Barroso
Divulgação/Lide
“Olha, não tenho preferência. Eu, como brasileiro, como cidadão, quero que haja alguém sentado na cadeira do Barroso que tenha os requisitos constitucionais, especialmente notável saber jurídico e reputação ilibada”, declarou Lewandowski.
O ministro da Justiça previu que o presidente Lula deve escolher o substituto de Barroso após voltar da viagem que fará a Roma na segunda-feira (13/10). Para Lewandowski, essas decisões “precisam ser rápidas, mas ponderadas”.
“Essas decisões têm que ser rápidas, mas têm que ser bem ponderadas. O presidente tem o tempo dele, evidentemente. Ele tem uma viagem marcada para o exterior e creio que, na volta, isso deverá ser decidido”, disse.
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Lewandowski, que já foi ministro do Supremo, ponderou ainda que essa é uma decisão pessoal do presidente da República e que Lula “não precisa consultar ninguém”. “Ele conhece todos os possíveis candidatos”, afirmou.
*O colunista viajou a convite do Grupo Esfera
