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    Louvre: veja lista de joias roubadas de museu; ladrões levaram 8 peças

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    O museu mais visitado do mundo, o Louvre, em Paris, foi alvo de um assalto neste domingo (19/10). Em uma ação rápida, de apenas quatro minutos, ladrões invadiram o local e roubaram oito joias que pertenceram à realeza francesa, avaliadas em milhões de euros. Até o momento, apenas uma coroa foi recuperada.

    Os criminosos entraram por uma janela, quebraram as vitrines onde ficavam as joias e fugiram de moto. Tudo isso em plena luz do dia, com o museu aberto aos visitantes.

    Ninguém foi preso e o Ministério Público da França investiga o caso.

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    Joias roubadas

    Entre os objetos levados pelos ladrões estão coroas, colares e tiaras de membros da extinta monarquia francesa, entre eles a imperatriz Eugênia, seu marido, o imperador Napoleão III e Napolão Bonaparte.

    Veja alguns dos itens roubados — e o que já foi recuperado — segundo o Ministério da Cultura da França e a imprensa local:

    • Coroa com safiras e quase 2.000 diamantes e colar com oito safiras do Sri Lanka e mais de 600 diamantes da rainha consorte Maria Amélia (a foto também exibe brincos e um broche, mas as peças não foram levadas);
    • Colar e brincos da imperadora Maria Luisa, segunda esposa de Napoleão Bonaparte, com 32 esmeraldas e 1.138 diamantes;
    • Broche com 2.634 diamantes da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III. A peça foi adquirida só em 2008 pelo Louvre por 6,72 milhões de euros (cerca de R$ 42,2 milhões);
    • Coroa da imperatriz Eugênia, que foi recuperada horas depois do roubo danificada em uma rua de Paris, segundo a polícia;
    • Não roubado: o item mais caro da galeria Apollo, onde houve o roubo, um diamante de 140 quilates avaliado em US$ 60 milhões (cerca de R$ 377 milhões), não foi levado pelos ladrões.

    5 imagensColar e brincos da imperadora Maria Luisa, segunda esposa de Napoleão Bonaparte, com 32 esmeraldas e 1.138 diamantesBroche com 2.634 diamantes da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III. A peça foi adquirida só em 2008 pelo Louvre por 6,72 milhões de euros (cerca de R$ 42,2 milhões)Coroa da imperatriz Eugênia, que foi recuperada horas depois do roubo danificada em uma rua de Paris, segundo a políciaNão roubado: o item mais caro da galeria Apollo, onde houve o roubo, um diamante de 140 quilates avaliado em US$ 60 milhões (cerca de R$ 377 milhões), não foi levado pelos ladrões.Fechar modal.1 de 5

    Coroa com safiras e quase 2.000 diamantes e colar com oito safiras do Sri Lanka e mais de 600 diamantes da rainha consorte Maria Amélia (a foto também exibe brincos e um broche, mas as peças não foram levadas)

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    Colar e brincos da imperadora Maria Luisa, segunda esposa de Napoleão Bonaparte, com 32 esmeraldas e 1.138 diamantes

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    Broche com 2.634 diamantes da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III. A peça foi adquirida só em 2008 pelo Louvre por 6,72 milhões de euros (cerca de R$ 42,2 milhões)

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    Coroa da imperatriz Eugênia, que foi recuperada horas depois do roubo danificada em uma rua de Paris, segundo a polícia

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    Não roubado: o item mais caro da galeria Apollo, onde houve o roubo, um diamante de 140 quilates avaliado em US$ 60 milhões (cerca de R$ 377 milhões), não foi levado pelos ladrões.

    Divulgação/Museu do Louvre

    Investigações

    A Promotoria francesa abriu uma investigação sobre o roubo, que ocorreu por volta de 9h em Paris, quando os primeiros visitantes entravam no museu, o mais visitado do mundo. Por conta do crime, o Louvre foi esvaziado e fechado às pressas.

    Segundo a promotora Laure Beccuau, um nono objeto roubado foi recuperado por policiais. Beccuau não detalhou o item, mas, mais cedo, o governo francês informou que uma das peças roubadas — uma coroa com esmeraldas e diamantes — havia sido encontrada na rua, danificada.

    Beccuau disse que os ladrões não tentaram roubar o diamante Regent, que está exposto na mesma galeria e é avaliado em mais de US$ 60 milhões, segundo estimativa da casa de leilões Sotheby’s.

    O ministro do Interior da França, Laurent Nuñez, disse que as joias levadas têm um “valor inestimável” para a história do país. “Eles [os ladrões] claramente fizeram um reconhecimento prévio. Parecem muito experientes”, disse.