Pressionado a considerar a questão de gênero, o presidente Lula recebeu sugestão de aliados para aliviar as críticas pela eventual indicação de um homem para a vaga do ministro Luís Roberto Barroso no STF.
Um dos conselhos, segundo apurou a coluna, foi para que Lula nomeie uma mulher para comandar a Advocacia-Geral da União (AGU), caso o petista indique o atual ministro da pasta, Jorge Messias, ao Supremo.
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O presidente Lula com o advogado-geral da União, Jorge Messias – Metrópoles
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O presidente Lula participa da Conferência Nacional Infantojuvenil pelo meio ambiente em Luziânia, Goiás
Luis Nova/Especial Metrópoles
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Reprodução/Piatã FM
Na avaliação dos aliados de Lula ouvidos pela coluna, a eventual indicação de uma mulher para a AGU ajudaria a amenizar as críticas sobre a baixa representatividade feminina no governo e nas indicações ao STF.
Entre as mulheres para a AGU, está a procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Almeida. Segundo fontes, Anelize contaria com a simpatia do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
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Carta do movimento negro
Como a coluna mostrou, o Instituto de Defesa da População Negra, grupo ligado ao movimento negro, enviou uma carta a Lula, na sexta-feira (10/10), cobrando que o petista indique uma mulher negra para o STF.
Na carta, à qual a coluna teve acesso, o IDPN destaca que, mesmo após quase três anos de mandato, apenas duas mulheres negras foram nomeadas para cargos relevantes.
As duas negras citadas na carta são Edilene Lôbo e Vera Lúcia Santana de Araújo. Ambas foram indicadas por Lula para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em funções temporárias e sem remuneração fixa.
