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Metanol: casos confirmados sobem para 38 em São Paulo, diz governo

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Metanol: casos confirmados sobem para 38 em São Paulo, diz governo

Os casos confirmados de intoxicação por metanol em São Paulo subiram de 33 para 38, segundo novo balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) nesta sexta-feira (17/10). O número de casos descartados após análises clínicas/epidemiológicas e laboratoriais subiu de 339 para 369.

Trinta casos foram descartados desde o balanço anterior, divulgado na quarta-feira (15/10). O governo de SP contabiliza também 44 casos em investigação no estado. O número de óbitos permaneceu em seis.

Um gabinete de crise está ativo no estado para coordenar as ações da administração no enfrentamento aos casos.

“Família metanol”

Também nesta sexta-feira foi concluída a segunda fase da operação da Polícia Civil que investiga os casos de contaminação por metanol em São Paulo. A ação chegou ao núcleo familiar de Vanessa Maria da Silva, que foi presa na última sexta-feira (10/10), quando uma fábrica clandestina de bebidas de sua família foi fechada.

Segundo as autoridades, o grupo criminoso composto pela mulher, o marido, o pai e o cunhado dela, entre outros colaboradores, foi diretamente responsável pela contaminação de pelo menos três pessoas no estado.

Duas delas são Ricardo Mira e Marcos Antônio Jorge Junior, os dois primeiros óbitos confirmados por contaminação de metanol no Brasil, que ingeriram bebida contaminada no Torres Bar, na Mooca, zona leste da capital.

O terceiro caso de contaminação em que a polícia vê conexão com a família de Vanessa é de um rapaz que está cego e segue internado na UTI. Ele bebeu o conteúdo de uma garrafa adulterada num bar chamado Nova Europa, no Planalto Paulista, na zona sul da cidade.

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De acordo com a polícia, Vanessa e seus familiares compravam etanol em dois postos de combustíveis para adulterar as bebidas alcoólicas que vendiam. O marido dela, inclusive, é apontado como uma “pessoa conhecida” no ramo de falsificação de bebidas.

A principal hipótese é de que a fábrica de Vanessa distribuiu bebida adulterada para os demais lugares que continham garrafas contaminadas. A polícia ainda busca descobrir se há relação da “família do metanol” com os outros casos confirmados em São Paulo.

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Polícia fecha fábrica clandestina de bebidas adulteradas com metanol

Divulgação/SSP2 de 2

Operação mirou familiares ligados a grupo criminoso de metanol

Reprodução/ Secretaria da Segurança Pública

A família nega que sabia que estava comprando etanol batizado com metanol. No entanto, segundo o delegado-geral, Artur Dian, ao comprar etanol para adulterar bebidas alcoólicas, o grupo assumiu o risco de matar alguém.

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