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Metanol: CPI dos Pancadões convoca proprietários de adegas. Veja lista

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Metanol: CPI dos Pancadões convoca proprietários de adegas. Veja lista

A CPI dos Pancadões da Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quinta-feira (2/10) a convocação dos donos de três estabelecimentos em que houve registro de bebidas adulteradas por metanol na capital paulista. A ideia é que eles prestem esclarecimentos sobre a origem dos produtos.

Membro da comissão, o vereador Kenji Ito (PP) protocolou requerimentos para a convocação de representantes do bar Ministrão, nos Jardins, zona sul, e do Torres Bar, na Mooca.

O Ministrão foi fechado pela Vigilância Sanitária na tarde de terça-feira (30/9). O local foi interditado em ação conjunta com as vigilâncias sanitárias municipal e estadual, além da Polícia Civil, devido a indícios da venda de bebidas alcoólicas contaminadas com metanol no estabelecimento.

Já o Torres Bar, na Mooca, zona leste, também foi fechado após a morte do empresário Ricardo Lopes Mira, que teria bebido uma vodka “batizada” no local, conhecido como “bar do Chiquinho” pelos frequentadores.

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Outro estabelecimento que teve seu proprietário convocado pela CPI foi a adega Empório Santos, localizado na avenida Presidente João Goulart, no bairro Cidade Dutra, zona sul paulistana, onde um grupo de jovens comprou um gin adulterado.

Entre eles, estava Rafael dos Anjos Martins Silva, que deu entrada no Hospital Geral do Grajaú (HGG) na em estado gravíssimo. Ele teve de ser internado na Unidade de Tratamento Intensivo, colocado em ventilação mecânica e, posteriormente, transferido para o Hospital São Luiz de Osasco, no qual foi submetido a uma hemodiálise e onde segue internado, em coma irreversível.

“Fico muito feliz em intimar os donos de bares, adegas e tabacarias que promoveram a venda ilegal de bebidas adulteradas na cidade de São Paulo”, afirmou o presidente da CPI, vereador Rubinho Nunes (União), em sessão realizada nesta quinta-feira (2/10).

Desde o último fim de semana, o Estado de São Paulo vive uma onda de intoxicações por ingestão de bebidas alcóolicas adulteradas com metanol. Até o momento, são ao menos 30 casos sob investigação e seis mortes registradas, uma confirmada e outras cinco em análise.

Adegas se manifestam

Os estabelecimentos envolvidos nos casos têm se manifestado pela redes sociais. O Ministrão afirmou que está ciente dos recentes acontecimentos envolvendo casos de bebidas adulteradas em São Paulo.

“Esclarecemos que todas as nossas bebidas são adquiridas de fornecedores oficiais, com nota fiscal e procedência garantida, provenientes de grandes distribuidoras reconhecidas no mercado. Nossa equipe jurídica já está em contato com os fornecedores para apurar todos os detalhes. Reforçamos nosso compromisso com a segurança, a transparência e o respeito aos nossos clientes”, afirmou o bar.

Já o Torres Bar informou que, diante das recentes notícias sobre a investigação de bebidas adulteradas com metanol, está “colaborando integralmente com todos os órgãos de fiscalização competentes”.

“Todos os nossos produtos são adquiridos de distribuidores oficiais e parceiros de longa data, que sempre prestaram serviços de confiança e credibilidade ao longo da nossa trajetória. Com 22 anos de história na Mooca, construímos nossa reputação como um espaço familiar, de grandes amigos e de boas experiências. Jamais tivemos qualquer ocorrência relacionada a esse tipo de situação, e continuamos firmes no nosso compromisso com a segurança, a qualidade e o respeito aos nossos clientes”, afirmou.

A adega Empório Santos, por sua vez, publicou um comunicado em que reafirma seu compromisso com a “transparência junto aos seus clientes e informar que está prestando total colaboração às autoridades e órgãos competentes”.

“Desejamos uma rápida recuperação à saúde de todas as pessoas envolvidas neste lamentável acontecimento que vem se espalhando pela cidade de São Paulo e região. Reafirmamos que não temos nenhum envolvimento com bebidas adulteradas”, afirmou o bar.

CPI dos Pancadões

 

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