Diferentemente da área da Segurança Pública, onde há divergências, na Saúde os governos Lula e Tarcísio de Freitas têm atuado em sintonia na crise envolvendo a intoxição por metanol.
Em entrevista à coluna na segunda-feira (6/10), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou haver um “alinhamento total” entre a pasta e o governo paulista sobre o tema.
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“Eu falo pela área da saúde. Estamos em total alinhamento e sintonia com toda a equipe da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo e com as gestões municipais também, porque a identificação é feita pelos profissionais e pela vigilância municipal local. E pela própria vigilância sanitária dos estabelecimentos comerciais — a grande maioria delas é feita pela vigilância municipal. Então, alinhamento total”, afirmou.
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O ministro da Saúde, entretanto, defendeu a entrada da Polícia Federal (PF) nas investigações. Especialmente para apurar a possível participação de organizações criminosas na adulteração de bebidas destiladas.
“No caso da força de segurança, acho natural a PF ter entrado no caso, porque você não pode descartar a priori todas as hipóteses — inclusive, a de haver organização criminosa envolvida nisso. Uma organização criminosa que tenha impacto nacional, interestadual ou relação com outras adulterações, como de combustíveis, já que o metanol é utilizado como aditivo. Então, acho natural e importante a entrada da PF também”, completou.
Confira a entrevista na íntegra: