A Polícia Federal (PF), em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), realizou uma nova etapa de fiscalizações em indústrias de bebidas. As ações ocorreram no interior de São Paulo, na região de Campinas; em Santa Catarina, nas cidades de Chapecó e Joinville; e em Minas Gerais, em Poços de Caldas.
Segundo a PF, “foram coletadas amostras representativas dos produtos produzidos e armazenados, que serão encaminhadas a laboratórios para análise químico-sanitária”.
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Ainda segundo a corporação, a análise tem como objetivo verificar a conformidade dos insumos utilizados, a “eventual presença de substâncias proibidas ou em concentrações acima dos limites legais, além de avaliar a rastreabilidade dos lotes e a responsabilidade pela fabricação ou manipulação”.
Até o momento, o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) registrou 60 notificações de suspeita de intoxicação por metanol no Brasil. Destes, 11 casos foram confirmados, todos em São Paulo. Entre os investigados está o caso do rapper Hungria, no Distrito Federal.
Confira os números:
- São Paulo: 42 casos suspeitos em investigação e 11 confirmados. Uma morte confirmada e cinco em investigação.
- Pernambuco: 5 casos suspeitos em investigação. Duas mortes em investigação.
- Distrito Federal: um caso suspeito em investigação.
- Bahia: uma morte suspeita.
Em São Paulo, seis estabelecimentos foram oficialmente interditados por suspeita de venda de bebidas adulteradas com metanol: o bar Ministrão, nos Jardins; o Torres Bar, na Mooca; o Villa Jardim, em São Bernardo do Campo; o Beco do Espeto, no Itaim Bibi; o BBR Supermercado e a distribuidora Bebilar Bebidas, ambos na Bela Vista.