O palco da política, com foco eleitoral, se acendeu novamente com a entrevista da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro à Agência France-Presse (AFP).
Michelle, cada vez mais central na articulação da direita, partiu para o ataque direto ao governo atual, classificando a condenação do marido, Jair Bolsonaro, na trama golpista como uma farsa. Ela não parou por aí, claro.
Mas o que importa aqui, agora, é jogada para 2026.
Michelle defendeu o ex-presidente como “o maior líder da direita no Brasil” e disse que sua eventual candidatura passará por um debate com o marido, o partido e a força de orações.
Para Ricardo Noblat, as declarações da ex-primeira-dama não são espontâneas, mas sim parte de um jogo que é “tudo combinado”, com o objetivo claro de manter a família em evidência e garantir que Michelle siga na tentativa de assumir a posição de porta-voz do marido.
Carlito Neto, do Canal @oHistoriadoroficial, aponta que a direita está fazendo um cálculo de longo prazo e que a pauta lançada por Michelle, que a seu ver “parece estar deslumbrada”, se insere no xadrez onde o controle do timing é essencial para a sobrevivência política do grupo.
Assista a análise completa: