A ministra dos Povos Originários, Sonia Guajajara (PSol-SP), afirmou à coluna que vai permanecer no governo mesmo após a COP30, a conferência do clima da ONU que acontecerá em Belém, no início de novembro.
Na terça-feira (21/10), o Metrópoles noticiou que a ministra avaliava antecipar sua saída do governo para retomar o mandato de deputada federal, especialmente após a nomeação de Guilherme Boulos (PSol) como ministro.
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O processo depende do Ministério dos Povos Originários
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Ministra dos Povos Indígenas Sonia Guajajara (PSOL)
Hugo Barreto/Metrópoles
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“Não vou sair. Fico no governo até quando for a hora de sair”, disse a ministra à coluna, referindo-se a abril, quando terá de se desincompatibilizar do cargo para disputar as eleições de outubro.
Com a decisão de Guajajara, o cientista Ricardo Galvão, atual presidente do CNPq e suplente do PSol, assumirá a vaga de Boulos na Câmara e poderá seguir no mandato até que a ministra retome o mandato.
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De acordo com reportagem do Metrópoles, Guajajara teria cogitado voltar para a Câmara dos Deputados por supostamente acreditar que, com um mandato, teria mais condições para se candidatar em 2026.
A ministra dos Povos Originários, ainda segundo a matéria, estaria aguardando o fim da COP30 na expectativa de que o evento também lhe dê uma boa vitrine para as eleições do próximo ano.
