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Ministra sobre CNU: governo não permitirá que fraudadores roubem vagas

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Ministra sobre CNU: governo não permitirá que fraudadores roubem vagas

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou que o governo federal “não deixará ninguém que fraudou entrar no lugar” de candidatos que passaram honestamente no Concurso Público Nacional Unificado (CNU). A pasta é a responsável pela condução do chamado “Enem dos Concursos”, que aplica as provas objetivas da segunda edição neste domingo (5/10).

“O nosso compromisso é quem fizer a prova de forma honesta, correta e passar poderá entrar. [O governo] não deixará ninguém que fraudou entrar no lugar dessas pessoas”, disse a jornalistas antes da aplicação das provas.

Dweck voltou a dizer que o governo federal não pretende realizar uma nova edição do CNU em 2026. Ela disse estar previsto no Orçamento um espaço para a chamada dos aprovados na segunda edição do “Enem dos Concursos” e de outros certames.

Na véspera, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que organiza o certame, enviou mensagens de texto (SMS) aos inscritos na prova para informar que o Cartão de Confirmação de Inscrição (CCI) foi atualizado com a numeração física da sala dos candidatos. A pasta, porém, precisou reforçar que não houve qualquer alteração nos locais de aplicação.

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Milhares de candidatos fazem prova da segunda edição do CNU

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Abertura dos portões para a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado

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Candidatos fazem prova do CNU 2, o “Enem dos Concursos”

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Candidatos chegam para fazer segunda edição do CNU

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Local de prova do CNU 2 tem portões fechados

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Última candidata a entrar para fazer as provas da segunda edição do CNU antes do fechamento dos portões

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Candidato chega atrasado para a prova do CNU 2

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A ministra da Gestão, Esther Dweck

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Ministra Esther Dweck

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A ministra Esther Dweck comanda a pasta da Gestão

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Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

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Ministra Esther Dweck

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A prova acontece três dias depois de a Polícia Federal (PF) deflagrar uma operação sobre fraudes em concursos públicos. Além de possíveis irregularidades no âmbito do CNU, há investigações que apontam atividade de criminosos em provas das Polícias Civis de Pernambuco e Alagoas, da Universidade Federal da Paraíba, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

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Para a ministra, a deflagração da operação ter ocorrido antes da realização do CNU 2 foi “muito importante” porque a organização criminosa envolvida nas fraudes não poderá atuar nesta segunda edição.

“Ter tido essa operação antes da data de hoje é muito importante porque, justamente, essa quadrilha não vai poder atuar nesse concurso. Essa parecia ser uma das principais quadrilhas que atuavam em fraudes de concurso”, completou ela.

Segunda edição do CNU

Além da intensificação de medidas antifraude, o CNU de 2025 apresentou duas mudanças. Serão aplicadas as provas objetiva e discursiva em dois dias diferentes, em 5 de outubro e 7 de dezembro. Outra novidade é o fim das “bolinhas” no cartão de respostas. O formato será substituído por um código de barras que identifica o candidato.

A segunda edição do CNU conta com 3,6 mil vagas no total. São 3,1 mil para nível superior e 508 para nível intermediário. Cerca de 2,4 mil aprovados preencherão as vagas imediatamente, enquanto 1,1 mil ocuparão vagas de provimento no curto prazo após a homologação dos resultados. Ao todo, 32 órgãos serão beneficiados com a nova leva de funcionários públicos.

Cronograma do CNU 2

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