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    Ministro demitido terá resistência no PT para cumprir missão de Lula

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    Recém-demitido da Secretaria-Geral da Presidência, o agora ex-ministro Márcio Macêdo enfrenta resistência dentro do próprio PT para cumprir a “missão” dada a ele por Lula para 2026.

    Ao deixar o cargo na segunda-feira (20/10), Macêdo anunciou que Lula pediu que ele se concentrasse em construir sua candidatura ao Congresso Nacional por Sergipe, reduto eleitoral dele.

    4 imagensMárcio MacêdoLula e Márcio Macêdo, ministro-chefe da Secretaria-Geral da PresidênciaBoulos está cotado para substituir o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio MacêdoFechar modal.1 de 4

    Senador Rogério Carvalho (PT)

    Roque de Sá/Agência Senado2 de 4

    Márcio Macêdo

    Vinicius Schmidt/Metrópoles3 de 4

    Lula e Márcio Macêdo, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência

    Agência Brasil4 de 4

    Boulos está cotado para substituir o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo

    Graccho/ASCOM/SGPR

    O cenário para o ex-ministro, contudo, é difícil. Em Sergipe, o PT é comandado pelo senador Rogério Carvalho, com que Macêdo tem uma relação difícil — os dois disputam poder internamente.

    O senador pretende tentar reeleição no próximo ano, o que dificulta uma candidatura do ex-ministro ao Senado. Sobraria a ele, então, tentar uma vaga de deputado federal na Câmara.

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    Mesmo para deputado o cenário não é fácil. Segundo petistas, com o número reduzido de vagas para a Câmara em Sergipe, a concorrência será grande — o estado tem apenas oito cadeiras.

    Aliados de Macêdo dizem, contudo, que ele terá o apoio do próprio Lula e da filha mais velha do presidente, Lurian Cordeiro, que transferiu seu domícílio eleitoral para Sergipe.