O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, celebrou a licença concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), nesta segunda-feira (20/10), à Petrobras para pesquisa e perfuração na Foz do Amazonas.
O titular da pasta destacou que o petróleo brasileiro é um dos mais sustentáveis do mundo, e garantiu que a exploração na Margem Equatorial será feita com cautela.
“A Margem Equatorial representa o futuro da nossa soberania energética. O Brasil não pode abrir mão de conhecer seu potencial. Fizemos uma defesa firme e técnica para garantir que a exploração seja feita com total responsabilidade ambiental, dentro dos mais altos padrões internacionais, e com benefícios concretos para brasileiras e brasileiros”, disse Silveira.
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A autorização prevê início imediato da operação de perfuração do poço exploratório bloco FZA-M-059, localizado na foz do Rio Amazonas, na Margem Equatorial brasileira. A Petrobras prevê investimento de mais de US$ 3 bilhões na região até 2028. O plano de negócios da companhia projeta a perfuração de 16 poços no local.
O ministro faz parte da ala do governo que defende a exploração, diante do potencial econômico. Esse grupo constantemente entrou em atrito com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, pelas posições divergentes acerca da exploração na Foz do Amazonas.
Silveira diz que a matéria-prima no Brasil não é tão poluente como em outros países. “O nosso petróleo é um dos mais sustentáveis do mundo, com uma das menores pegadas de carbono por barril produzido, assim como a nossa matriz energética altamente renovável, que é exemplo para o mundo”, afirmou o ministro.
O ministro de Minas e Energia tem defendido desde o início do governo Lula a exploração da Margem Equatorial, apontando benefícios para a segurança energética nacional e para o desenvolvimento das regiões Norte e Nordeste do país.