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    Moraes nega visita de Valdemar a Bolsonaro em prisão domiciliar

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    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou o pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar, para receber a visita do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto.

    A decisão foi tomada após o STF determinar a reabertura da investigação contra Valdemar, que passou a ser alvo de apurações pelos crimes de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

    Moraes ressaltou que, na decisão em que determinou a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, em 4 de agosto, foram impostas medidas cautelares, como a proibição de manter contato com embaixadores ou outras autoridades estrangeiras, além de réus e investigados.

    Com isso, Valdemar passa a integrar o rol de pessoas com quem o ex-presidente está impedido de se comunicar.

    O Metrópoles tenta contato com o presidente do PL.

    4 imagensO presidente do PL, Valdemar Costa NetoPresidente do PL, Valdemar Costa Neto foi orientado por advogados a evitar entrevistas e conversas com a imprensaValdemar Costa Neto também é aliado do ex-presidenteFechar modal.1 de 4

    O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, em manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em Copacabana

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    O presidente do PL, Valdemar Costa Neto

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    Presidente do PL, Valdemar Costa Neto foi orientado por advogados a evitar entrevistas e conversas com a imprensa

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    Valdemar Costa Neto também é aliado do ex-presidente

    KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

    Investigação

    Por 4 votos a 1, a Primeira Turma acompanhou o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, e determinou o reenvio do caso que investiga Valdemar à Procuradoria-Geral da República (PGR), que vai retomar as apurações.

    Valdemar havia escapado da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, mas foi indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado.

    Com a decisão, ele passa a ser investigado pelos crimes de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

    No voto, Moraes destacou que a reabertura da investigação estava condicionada à eventual condenação de Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente da empresa Voto Legal – Rocha acabou sendo condenado a 7 anos e 6 meses.