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Motta defende aumento do etanol na gasolina de 30% para 35%

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Motta defende aumento do etanol na gasolina de 30% para 35%

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu, nesta segunda-feira (20/10), o aumento de 30% para 35% o percentual da mistura de etanol na gasolina.

Durante a 25ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, Motta disse que a mudança “fortalecerá ainda mais a indústria de biocombustível do nosso país”.

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Ele também afirmou que a Câmara deverá analisar em breve os vetos do governo federal para a aprovação da Nova Lei de Licenciamento Ambiental. Motta ainda elogiou a atuação do Congresso por sua atuação favorável ao setor nacional de biocombustíveis.

“Hoje, nós já temos 30% da mistura da gasolina com etanol e vamos lutar e brigar para que avancemos aos 35% na mistura, o que, sem dúvida alguma fortalecerá ainda mais a indústria de biocombustíveis do nosso país”, disse Hugo Motta nesta segunda (20).

No início do ano, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) já tinha aprovado o percentual de mistura do etanol na gasolina de 27% para 30% e, no caso do biodiesel, subir de 14% para 15% a mistura do etanol.

Etanol e Tarifaço

Ao lado de Motta no evento desta segunda (30), governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu que o etanol não seja usado na mesa de negociações sobre as tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil. A possibilidade é especulada após críticas do presidente Donald Trump às taxas brasileiras ao biocombustível norte-americano.

Na última quinta-feira (17/10), a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) publicou uma nota defendendo que “o etanol é um ativo estratégico de soberania nacional e não pode ser tratado como moeda de troca em negociações comerciais”

No texto, a associação nega que haja qualquer negociação com o governo federal para redução da tarifa de importação de 18% aplicada ao etanol norte-americano. Ainda sim, essa possibilidade vem sendo tratada desde o início da ofensiva comercial imposta por Trump.

Em fevereiro deste ano, a gestão norte-americana mencionou expressamente o etanol brasileiro em documento que justificaria as tarifas, batizado por Trump como “Plano Justo e Recíproco”.

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