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    Mudança na sede? Entenda se final da Libertadores pode sair do Peru

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    A final da Libertadores, marcada para 29 de novembro, em Lima, pode estar sob risco. O novo presidente do Peru, José Jeri, declarou estado de emergência na capital do país. O decreto entra em vigor nesta quarta-feira (22/10) e será finalizado em 21 de novembro, oito dias antes da final do maior torneio de futebol da América do Sul.

    3 imagensPeru: após derrubada de Dina Boluarte, interino assume a presidência.Estádio Monumental de LIma, palco da final da Libertadores.Fechar modal.1 de 3

    Protestos em Lima, capital do Peru.

    Klebher Vasquez/Anadolu via Getty Images2 de 3

    Peru: após derrubada de Dina Boluarte, interino assume a presidência.

    Anadolu/Colaborador Getty Images3 de 3

    Estádio Monumental de LIma, palco da final da Libertadores.

    Marcos Reategui/Getty Images

    A decisão, foi tomada para conter o avanço da criminalidade e da violência nas ruas de Lima em meio aos protestos que ocorrem na cidade. O país enfrenta uma crise política e social, que se intensificou com a morte do rapper Eduardo Ruiz Sanz, conhecido como Trvko durante um dos protestos. Jovens foram flagrados incendiando cercas e lançando coquetéis molotov contra policiais, que responderam com gás lacrimogênio e balas de borracha.

    A Conmebol não se pronunciou oficialmente sobre o tema. No entanto, procurada pelo Metrópoles sobre a possibilidade de uma mudança de sede da final da Libertadores, a entidade declarou que “tudo está tranquilo, não há nenhum distúrbio”.

    Vale lembrar que Flamengo e Palmeiras podem estar na final da Libertadores em Lima. O Rubro-Negro encara o Racing, da Argentina, na semifinal. Já o Verdão terá pela frente a LDU, do Equador. As duas equipes vencedoras avançam para decisão continental.

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    Entenda a onda de protestos no Peru

    • Os protestos foram organizados majoritariamente por jovens e inicialmente de forma pacífica.
    • Contudo, os manifestantes entraram em confronto com as forças de segurança.
    • Este é o primeiro grande ato durante o governo de José Jeri, que assumiu a presidência há cerca de uma semana após o impeachment de Dina Boluarte.
    • De acordo com o novo presidente, 55 policiais e 20 civis ficaram feridos; 10 pessoas foram presas.
    • Em meio aos protestos, José Jeri decretou estado de emergência em Lima, entre 22 de outubro e 21 de novembro.
    • Entre as pautas dos manifestantes estão o fechamento do Congresso, a convocação de assembleia constituinte e medidas contra a criminalidade.