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    Mulher de 53 anos morre após tomar injeção de R$ 139 para emagrecer

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    A inglesa Karen McGonigal (foto em destaque), de 53 anos, teria morrido após tomar uma injeção para perda de peso no valor de US$ 26, cerca de R$ 139. As filhas da mulher denunciam que ela tomou a dose de semaglutida em maio deste ano, após comprar o medicamento de forma ilegal em um salão de beleza.

    De acordo com a ITV News, Karen recorreu à compra ilegal após ser informada que não conseguiria adquirir a semaglutida no Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido.

    O que é semaglutida?

    • Conhecida principalmente pelos nomes comerciais Wegovy, Rybelsus e Ozempic, a semaglutida é um medicamento que age, predominantemente, em mecanismos regulatórios de fome e saciedade a nível gastrointestinal.
    • O intuito é promover a moderação do apetite e, consequentemente, diminuir a ingestão calórica alimentar.
    • Os efeitos colaterais decorrentes da semaglutida incluem náuseas, vômitos, constipação ou diarreia, dor abdominal, fadiga, dor de cabeça, colelitíase (cálculos biliares), hipoglicemia (especialmente em diabéticos), reações no local da injeção e, em casos raros, pancreatite.
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    Imagem colorida de Karen McGonigal - MetrópolesKaren McGonigal

    Mensagens de Karen com uma esteticista foram divulgadas pelo canal. Nas conversas, a “profissional” oferece a injeção por US$ 26 para a mulher. Ffion McGonigal, filha da vítima, disse que a mulher parou de fazer as unhas de uma cliente para aplicar a injeção em sua mãe, nos fundos do salão.

    “Sem preparação, sem limpeza, nada. Ela dava para a minha [mãe], minha [mãe] pagava, e ela saía em três minutos”, afirmou.

    “Ela não se sentia feliz consigo mesma, não queria sair para lugar nenhum. Acho que ela só queria ser quem era antes — queria perder peso para recuperar a confiança”, disse Abbie, uma das filhas de Karen, ao canal de TV.

    As filhas de Karen dizem que ela começou a se sentir mal poucos dias após uma das injeções. Ela reclamava de fortes dores no estômago e dificuldade para respirar. A mulher passou dois dias na UTI antes de falecer.

    A polícia local afirmou à People que prendeu duas pessoas. Uma é acusada de administração de substância nociva e homicídio culposo, e outra de fornecimento de substância controlada em meio à investigação em andamento.