O Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (HU-UEL) informou que o estado de saúde de Juliane Vieira apresentou uma melhoria e evoluiu de estado gravíssimo para grave. No dia 15 deste mês, a mulher de 28 anos se pendurou em um suporte de ar-condicionado para resgatar a mãe e o primo durante um incêndio em um apartamento, na cidade de Cascável, no Paraná.
Anteriormente, Juliane estava internada em “estado gravíssimo” e agora está em “estado grave” ainda em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. O relatório antigo também expôs que Juliane estava “instável, entubada e sedada”, mas ela progrediu e no momento permanece estável, porém ainda entubada e sedada.
“O estado geral da paciente pode ser gravíssimo, grave, regular e bom. Sendo gravíssimo o pior estado e bom melhor estado. Ela evoluiu de gravíssimo para grave, de acordo com o resultado dos exames clínicos e sinais vitais”, comunicou o HU-UEL.
No dia do incidente, Juliane teve uma parte considerável do corpo queimado ao salvar os familiares que estavam dentro do apartamento. Ao ser socorrida pelos bombeiros, a mulher foi encaminhada Hospital Universitário do Oeste do Paraná, onde recebeu os primeiros cuidados e atendimentos.
Após ser tratada na unidade, Juliane foi transferida ao HU-UEL, no dia 17/10, às 14h30, para passar por procedimentos e supervisão no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), instituição considerada referência no Paraná para o tratamento de vítimas queimadas.
Ao chegar no CTQ, Juliane precisou ser entubada, sob assistência ventilatória mecânica por aparelho, em coma induzido por sedação e “hemodinamicamente instável”. Após alguns dias de “rigorosa observação clínica”, ela evoluiu o quadro e agora está estável, mas permanece entubada.
Como Juliane queimou uma parte considerável do corpo
No dia 15 deste mês, um incêndio atingiu um apartamento do 13º andar de um prédio em Cascável, no oeste do Paraná. Imagens feitas por testemunhas mostram o momento em que Juliane sobe na caixa de ar-condicionado para salvar a vida da mãe e da criança.
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Ao permanecer no suporte, que fica na parte externa do edifício, Juliane puxa o primo e o desloca para a janela do apartamento logo abaixo, fazendo o mesmo com a mãe. Na sua vez de se transferir para um andar abaixo do 13º, ela não consegue descer e permanece na caixa de ar-condicionado.
Após hesitar em ir para a janela do andar debaixo, os bombeiros entram no apartamento que ainda estava em chamas e a puxam pelo braço, retirando-a rapidamente do ambiente tomado pelo fogo. Juliane e a criança sofreram queimaduras e foram encaminhadas para o hospital. A causa do incêndio segue sob investigação.