Apesar de otimistas com o cenário eleitoral de 2026, lideranças petistas dizem não acreditar que Lula consiga se reeleger em primeiro turno no próximo ano para mais quatro anos à frente do Palácio do Planalto.
Caciques do PT ouvidos pela coluna avaliam que o cenário de polarização persiste e deve forçar um segundo turno, independentemente de Lula melhorar sua popularidade diante de um quadro econômico mais favorável.
O presidente Lula
KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo
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Lula em evento em São Bernardo do Campo
Divulgação Secom PR / Ricardo Stuckert
A possibilidade de uma direita dividida também não mudaria esse cenário. Na visão de petistas, mesmo com mais de um candidato na direita, não haveria chances de Lula alcançar mais de 50% dos votos válidos no primeiro turno.
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Hoje, a aposta é de que o principal adversário do petista será o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que nega pretender concorrer à Presidência e afirma ter como objetivo a reeleição no estado.
Petistas apostam que, caso Tarcísio entre na disputa, outros nomes, como o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), componham a chapa. Quem tentar se lançar de forma isolada, avaliam, acabará sendo engolido pela disputa.
