Frutas, verduras e sementes oferecem efeito anti-inflamatório e, por conseguinte, favorecem a saúde em geral. Além dessas opções, um determinado ingrediente é considerado um dos alimentos com maior potencial de combater a inflamação do organismo: o azeite de oliva. De acordo com a nutricionista Julia Vasconcellos, estudos mostram que o óleo à base do suco extraído do fruto da oliveira, a azeitona, tem poder de reduzir alguns marcadores inflamatórios, como Proteína C Reativa (PCR); Fator de Necrose Tumoral Alfa (TNF-α); e Interleucina 6 (IL-6).
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Mestra em ciência dos alimentos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a especialista em nutrição esportiva explica que, além do ômega 3 e da vitamina E, que dispõe de grande propriedade anti-inflamatória e antioxidante, o azeite é rico em compostos chamados polifenóis, em especial o oleocantal. Ela pontua sobre o óleo somar menores proporções das vitaminas A e K, classificadas como lipossolúveis. “Não aparece nos rótulos porque o teor não é muito elevado”, acentua.
O azeite de oliva é um dos alimentos com maior potencial anti-inflamatório
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O azeite traz inúmeros benefícios à saúde, se for de boa procedência
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Azeite de oliva é uma das gorduras mais saudáveis para utilizar na cozinha
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O azeite é rico em gorduras boas e antioxidantes, mas deve ser comido com moderação
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“O azeite de oliva é rico em ácido alfa-linolênico (ALA), que é um ácido graxo poli-insaturado do tipo ômega 3, a famosa ‘gordura boa’. Esse ômega recebe o status de essencial, pois o corpo não tem a capacidade de produzi-lo. Também oferece benefícios para o cérebro, coração e ajuda a combater inflamações pelo poder antioxidante. Em resumo, o ômega 3 presente no azeite ajuda prevenir doenças cardiovasculares, reduz o colesterol e atua na prevenção do câncer”, frisa.
Diante dos benefícios do ingrediente anti-inflamatório, a coluna perguntou a expert em nutrição sobre a quantidade de azeite a ser consumida diariamente.
“Não existe um número mágico. No consultório em geral, eu prescrevo duas colheres de sopa por dia quando utilizado para o cozimento, mas alguns estudos falam em três. No caso, vai depender da necessidade e tolerância de cada pessoa”, reitera a especialista.
“Uma dieta deve ter de 20% a 35% de gorduras totais das calorias diárias, e o azeite de oliva entra dentro dessa recomendação. A orientação de ômega 3 é de 1 a 2 gramas por dia, mas existem outras fontes desse ácido graxo, como peixes de águas profundas, oleaginosas e sementes“, sustenta Julia. Ela endossa a respeito de escolher o ingrediente do tipo extravirgem por ser mais puro e conter maior índice de antioxidante.
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