Nem tudo são flores para a Netflix. Apesar de colecionar filmes e séries com sucesso de audiência, outras produções originais caem no limbo do fracasso e não conquistam os assinantes da plataforma ou a crítica especializada. É o caso, por exemplo, de O Legado de Júpiter.
A série foi lançada em 2021 com oito episódios. A trama com Josh Duhamel, Ben Daniels e Leslie Bibb acompanha a primeira geração de super-heróis. Eles passam o bastão para os filhos, mas as tensões aumentam — e as regras antigas não se aplicam mais.
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A produção acompanha os dilemas da primeira geração de super-heróis do mundo, que deve confiar nos filhos para continuar seu legado
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O Legado de Júpiter, da Netflix
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A série é baseada em obra de Mark Millar, criador de Kick-Ass e Kingsman
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Mesmo com um pico de audiência na semana de lançamento, alavancando a série para a lista de produções mais vistas da plataforma, O Legado de Júpiter não fez por valer os US$ 200 milhões investido pela Netflix.
A prova? Pouco após o lançamento da primeira temporada, foi anunciado o cancelamento da produção.
A confusão de milhões
Na época, o The Hollywood Reporter afirmou que o problema da série não foi a audiência, mas uma briga entre o streaming e o primeiro showrunner, Steven S. DeKnight.
As partes não concordaram com o orçamento: DeKnight pedia US$ 12 milhões por episódio, mas a Netflix liberou US$ 9 milhões. A decisão fez com que os episódios precisassem ser alterados, causando desavenças com o profissional.
O desentendimento acabou com a saída do produtor e a chegada de outro nome da indústria: Sang Kyu Kim, famoso por produzir a série The Walking Dead. Tudo isso aumentou o custo da produção, atingindo os US$ 200 milhões, segundo fontes do portal americano.