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    O que pode acontecer com o investigador que fez sexo com cinco presos

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    O investigador da Polícia Civil do Amazonas (PCAM) suspeito de ter mantido relações sexuais com cinco detentos dentro de uma cela da 76ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), no município de São Gabriel da Cachoeira, virou alvo de apuração da corregedoria.

    Se ficar comprovado que as acusações são verdadeiras, ele, que já foi afastado do cargo, e responde a um processo disciplinar administrativo, poderá ser punido com advertência, suspensão ou até a demissão do cargo de investigador.

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    Por meio de nota, a PCAM se manifestou sobre o caso e reforçou que não compactua com quaisquer desvios de conduta.

    Entenda o caso

    Conforme as informações, o policial teria chegado à delegacia visivelmente embriagado, após participar de uma festa, e obrigado os presos a manter relações sexuais com ele. O episódio teria ocorrido durante o plantão noturno, em data não divulgada oficialmente.

    Durante a confusão, os detentos conseguiram pegar a arma do policial, mas não houve registro de disparos. No dia seguinte, o grupo procurou o delegado responsável pela unidade e relatou o que havia acontecido. Eles também entregaram a arma do investigador à chefia local, confirmando as acusações.

    Com base no relato, o delegado comunicou imediatamente a Corregedoria da Polícia Civil, que abriu uma investigação formal para apurar os fatos. Os presos já foram ouvidos e confirmaram a versão apresentada.

    O procedimento tramita em sigilo e a PCAM não informou se o servidor prestou depoimento ou se apresentou defesa até o momento.