Policiais civis e militares deflagraram uma megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) na manhã desta terça-feira (28/10) no Rio de Janeiro. Até o momento, cerca de 64 pessoas foram mortas, entre elas, quatro agentes de segurança. Nas redes sociais, o rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, o Oruam, se manifestou e criticou a ação.
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“Chacina”
Oruam é filho de Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, apontado como um dos principais líderes do Comando Vermelho, preso desde 1996. Em seu perfil no X, antigo Twitter, o cantor chamou a operação de “chacina”. “Maior chacina da história do Rio de Janeiro”, lamentou.
Nos comentários, internautas reagiram à declaração de Oruam. “Confronto não é chacina”, apontou um seguidor. “Só tem dois caminhos para quem entra no crime: ser preso ou morto”, escreveu outra. “Que Deus proteja os policiais e os moradores inocentes”, comentou um terceiro internauta.
No seu perfil do Instagram, o rapper também se manifestou sobre a ação policial, apontada como a mais letal da cidade. Até o momento, foram confirmadas 81 prisões e a apreensão de 75 fuzis. “Minha alma sangra quando a favela chora porque a favela tem família. Se tirar o fuzil da mão existe o ser humano”, escreveu o artista nos stories.





Mansão de traficante do CV preso em megaoperação tinha quadro do Oruam
Imagem cedida ao Metrópoles
Após sair da prisão, Oruam posa com tornozeleira eletrônica
Instagram/Reprodução
Marcinho VP e o filho, Oruam
Reprodução/Redes Sociais
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SSP/SE
Quadro
Um dos alvos das forças de segurança pública do Rio de Janeiro nesta terça-feira (28/10) é um traficante do Comando Vermelho (CV) que mantinha uma mansão no Complexo do Alemão. A operação, batizada de Operação Contenção, mobilizou policiais em 26 comunidades, incluindo o Complexo da Penha, e continua em andamento.
O contraste chama atenção: no meio da favela, ergue-se uma mansão com piscina, e em um dos cômodos, um quadro do rapper Oruam ao lado de outros artistas da cena musical, refletindo o estilo de vida ostentoso do investigado.
O objetivo da operação deflagrada é capturar lideranças criminosas do Rio e de outros estados, além de conter a expansão territorial da facção Comando Vermelho. Participam da ação policiais militares do Comando de Operações Especiais (COE), além de unidades operacionais da PM da capital e da região metropolitana.





