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    Pacheco mantém esperança de ser indicado ao STF e quer falar com Lula

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    O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) quer se reunir com o presidente Lula (PT) quando ele voltar da viagem à Ásia. Pacheco pretende discutir a vaga deixada pelo ex-ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF).

    Mesmo em meio às especulações de que a vaga na Suprema Corte já é dada como certa ao advogado-geral da União, Jorge Messias, o ex-presidente do Congresso Nacional ainda tem esperanças de ser indicado para o STF.

    Pessoas próximas a Pacheco defendem que enquanto o chefe do Planalto não anunciar Messias para a vaga, o senador ainda tem chances. Outra carta na manga que o político mineiro tem é o apoio do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre, que defende fervorosamente sua indicação.

    Principal aliado político de Pacheco, Alcolumbre chegou a se reunir nesta semana com Lula para fazer “campanha” para o senador. Entretanto, aliados de Lula acreditam que ele não deve declinar de sua escolha por Messias.

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    A expectativa era que Lula anunciasse o AGU como novo ministro do Supremo antes da viagem à Ásia; o que não aconteceu.

    A ideia é pavimentar a ida de Messias para evitar que ocorra o que aconteceu com o nome do ministro André Mendonça, em 2021, cuja indicação ficou embargada por meses por falta de consenso.

    O futuro de Pacheco a Lula pertence

    Ainda de acordo com pessoas próximas ao senador, ele espera uma decisão de Lula em relação à vaga no Supremo para decidir seus próximos passos na política. Nos bastidores de Brasília, acredita-se que ele pode sair do Partido Social Democrático (PSD) para disputar uma vaga ao governo de Minas Gerais.

    Desde o ano passado, Lula começou a manifestar publicamente o desejo de que Pacheco dispute as próximas eleições para governador de Minas. Apesar do apoio do mandatário, o senador ainda é tímido ao dizer se pretende atender ao pedido de Lula.

    Outra possibilidade, caso o senador não seja indicado para a vaga no STF e nem dispute o governo de Minas, seria tentar a reeleição ao Senado Federal no próximo ano.