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PF desarticula quadrilha que enviava cocaína à África do Sul

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PF desarticula quadrilha que enviava cocaína à África do Sul

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (16/10), a Operação Denied Drop, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso especializado no tráfico internacional de drogas que atuava dentro do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

A ação cumpre nove mandados judiciais, sendo cinco de busca e apreensão, duas prisões temporárias e duas preventivas, expedidos pela Justiça Federal.

As investigações tiveram início em 12 de junho deste ano, quando o grupo tentou introduzir três malotes contendo quase 160 quilos de cocaína na área restrita do aeroporto.

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A ação foi flagrada em andamento, o que permitiu à PF apreender a droga e identificar a estrutura do esquema.

Segundo os investigadores, a quadrilha usava dois veículos, um deles atuava como “batedor”, responsável por monitorar o policiamento no entorno do terminal, enquanto o outro transportava a droga até a área restrita.

No aeroporto, um funcionário do terminal, também envolvido no esquema, desviava os malotes com cocaína até uma aeronave com destino a Joanesburgo, na África do Sul.

Rota internacional do tráfico

As apurações apontam que a organização criminosa usava o aeroporto de Guarulhos como ponto estratégico para o envio da droga à África do Sul, onde o entorpecente seria redistribuído para outros países.

De acordo com a PF, há indícios de que o grupo mantinha conexões com redes internacionais do tráfico de cocaína, aproveitando brechas logísticas e a infiltração de funcionários aeroportuários para facilitar o transporte das cargas.

Durante a deflagração desta quinta-feira, equipes da Polícia Federal cumpriram mandados nas cidades da Grande São Paulo e em regiões próximas ao aeroporto.

Os alvos foram identificados a partir da análise de câmeras, registros de acesso e movimentações logísticas internas.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, por conta do envolvimento de um servidor aeroportuário.

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