Após exonerações na Caixa Econômica, o Palácio do Planalto passou a mirar cargos apadrinhados pelo PL de Jair Bolsonaro no Postalis, o fundo de pensão dos Correios.
Segundo apurou a coluna, das três diretorias do fundo, duas seriam comandadas por indicados de deputados federais do PL: a de Investimentos e a de Gestão Previdencial.
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Na semana passada, deputados do PL já viram um apadrinhado da sigla ser exonerado da vice-presidência de Sustentabilidade e Cidadania Digital da Caixa Econômica.
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As exonerações fazem parte da “reorganização” da base aliada do governo no Congresso anunciada à coluna pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
“Vamos reorganizar a base do governo e fazer as mudanças necessárias, com muita responsabilidade. Mas quem quiser estar no governo deverá ser voto do governo no Congresso”, disse Gleisi à coluna no início da semana.
A reorganização, segundo a ministra, conta com aval do presidente Lula e foi iniciada após a derrota do governo na medida provisória que trazia alternativas de arrecadação à alta do IOF.
De acordo com Gleisi, o corte de cargos vai atingir partidos com PP, PSD, Republicanos, União Brasil e MDB. “Vamos tirar cargos de todos que votaram contra o governo na MP”, disse.
