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Polícia Civil prende dois estupradores, acusados de atacar crianças no DF

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Polícia Civil prende dois estupradores, acusados de atacar crianças no DF

Policiais da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) prenderam, em setembro, dois criminosos suspeitos de cometer estupro de vulnerável, nas regiões da Estrutural e Itapoã. As prisões ocorreram em 15 de setembro, mas as informações foram divulgadas somente nesta sexta-feira (17/10).

Um dos homens presos na operação tem 31 anos. Ele é acusado de estuprar a própria enteada, de 10. A primeira violação ocorreu no aniversário da mãe da vítima, em 2018.

Na comemoração, a mãe e irmã da criança saíram de casa e, na residência, ficaram somente a vítima e o autor. No momento do abuso, o homem, que se dizia espírita, alegou incorporar uma entidade, e que se não a tocasse, a vítima.

Diante da negativa, o homem disse que contaria para a mãe da criança que a culpa da morte teria sido dela. Assustada com a ameaça, a menina teve as genitálias tocadas pelo estuprador, primeiro por cima das roupas íntimas e, depois, diretamente.

Esta não foi a última vez que os abusos ocorreram. Ao se mudarem para outra casa, desta vez onde somente a vítima, a mãe e o autor moravam, os abusos tornaram-se semanais, e, até então, se limitavam ao toque do agressor nas partes íntimas da criança. Em um dos episódios, o homem mandou que a menina tocar em seu órgão genital e quando se recusou, foi ameaçada de apanhar.

Os abusos só tiveram fim depois que a mãe da criança começou a desconfiar dos ciúmes que o criminoso sentia da vítima. Após isso, o menor de idade foi morar com a irmã.

O abusador foi condenado a 24 anos de prisão.

Itapoã

O autor dos abusos, desta vez na região administrativa do Itapoã, também foi preso em 15 de setembro. O homem, de 42 anos, abusava da própria sobrinha, de 7.

O primeiro episódio ocorreu quando à vítima saiu de casa para ir à um aniversário, da amiga da mãe, irmã do abusador. No caminho para a comemoração, por ser na mesma quadra da festa, a criança passou na casa de uma amiga, também da família da aniversariante e filha do criminoso.

Enquanto aguardava a amiga terminar de se arrumar para a festa, a criança sentou no sofá, junto ao homem, que levantou seu vestido e começou a lhe acariciar as pernas, até colocar a mão na genitália da criança. O ato foi interrompido somente quando o autor foi chamado, pelo nome, no portão da casa.

O abuso foi revelado somente após uma conhecida da família procurar a mãe da vítima para contar que a filha foi abusada pelo homem. A criança confirmou a violência, e o abusador foi condenado à 10 anos de prisão.

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