A Polícia Civil de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, prendeu dois homens acusados de assassinar Kaylan Thiago Marcondes Andrade, de 18 anos. O jovem foi espancado até a morte no dia 13 de junho.
Iuri Kauan Benedito de Lima e Guilherme Carvalheiro Rocha foram presos preventivamente, nesta sexta-feira (10/10), após denúncia apresentada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) no início da semana. O terceiro suspeito estava foragido até o momento desta publicação.
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A vítima havia acabado de se formar no ensino médio
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Jovem de 18 anos morre espancado no interior de SP
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Polícia prendeu responsáveis pela morte de jovem de 18 anos
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Na decisão, o promotor Marcus Tulio Nicolino argumenta que os trio agiu por motivo fútil, de forma cruel e sem a possibilidade de defesa da vítima. Eles também são acusados de corrupção de menores, já que contaram com a ajuda de três adolescentes.
Trenzinho da agressão
- O grupo que atacou Kaylan estava acompanhando um “trenzinho”, um veículo de entretenimento com música e luzes que percorre ruas da cidade.
- Os réus estavam fantasiados no momento do crime.
- Em nota, a empresa responsável pela atração lamentou o falecimento do jovem e afirmou que o ocorrido deve servir de aprendizado para as demais categorias, pais, seguidores, autoridades e empresários de trenzinhos de Ribeirão Preto.
- “Trenzinho é diversão, temos que utilizar com consciência. Esperamos que haja justiça e que os culpados sejam responsabilizados, sejam eles quem forem”, diz o comunicado.
Segundo as autoridades, o crime foi motivado por uma rivalidade entre moradores de diferentes bairros da cidade. O grupo seguia o “trenzinho” e, quando avistou a vítima caminhando sozinha, gritou para incitar outros envolvidos, cercou o jovem e começou o espancamento.
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A vítima foi agredida com socos, chutes e golpes com objetos, sem ter qualquer chance de se defender. O jovem ainda tentou fugir, mas perdeu a consciência. Ele foi socorrido por testemunhas e encaminhado à UPA Sul, mas não resistiu aos ferimentos.
O laudo necroscópico apontou que a causa da morte foi asfixia decorrente de intenso estresse físico e emocional provocado pelas agressões. Para o promotor, o crime foi cometido de forma “violenta, coordenada e orquestrada”.