O policial civil Rodrigo Velloso Cabral, morto na operação das forças de segurança do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho na terça-feira (28/10), não estava escalado para o foco do confronto com os traficantes. De acordo com o comandante da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, o agente estava inicialmente na parte inferior do Complexo da Penha e não no chamado “muro do Bope”, montado no topo da comunidade para impedir a fuga de criminosos.
“Esse colega que faleceu, esse policial civil, não estava nesse dispositivo que a gente denominou de ‘muro do Bope’. Ele estava em outra área e, com o avanço da operação, partiu da parte baixa da comunidade e foi subindo até o topo do morro. Lá, acabou ocorrendo o enfrentamento”, explicou o coronel.
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“No teatro de operações, é preciso dizer, houve confronto de ambos os lados — tanto dos policiais que estavam na parte alta da serra quanto dos que avançaram pela comunidade, saindo da área de favelas e adentrando na borda da mata, uma região conhecida como Vacaria. Essa estratégia foi pensada principalmente para proteger a população de bem que vive naquela área”, afirmou Nogueira.
