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    PP repete com ministro de Lula punição a deputado que “salvou” Dilma

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    A direção do Progressistas (PP) anunciou, na quarta-feira (8/10), ter afastado o ministro do Esporte, André Fufuca, da vice-presidência nacional do partido e do comando da sigla no Maranhão.

    A punição foi aplicada a Fufuca após ele decidir permanecer no governo Lula, mesmo depois que a federação União Brasil-PP determinou que os ministros filiados aos partidos entregassem os cargos.

    3 imagensO ministro do Esporte, André Fufuca, filiado ao PP, não esteve em reunião sobre anistiaO ministro do Esporte, André FufucaFechar modal.1 de 3

    Ministros André Fufuca e Celso Sabino

    Montagem sobre fotos de Vinicius Schimidt e Kebec Nogueira/Metrópoles2 de 3

    O ministro do Esporte, André Fufuca, filiado ao PP, não esteve em reunião sobre anistia

    Breno Esaki/ Metrópoles3 de 3

    O ministro do Esporte, André Fufuca

    Breno Esaki/Metrópoles

    A pena de Fufuca é semelhante à aplicada pelo PP em 2016 ao ex-deputado federal Waldir Maranhão (MA), antecessor do ministro do Esporte na direção do partido no estado.

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    Em abril daquele ano, o PP destituiu Waldir da presidência da sigla no Maranhão, após ele anunciar que votaria contra o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

    Meses após votar para “salvar” Dilma, Waldir chegou a assumir a presidência da Câmara interinamente no lugar de Eduardo Cunha. No cargo, chegou a anular o impeachment, mas acabou voltando atrás.

    A destituição de Waldir abriu espaço justamente para Fufuca assumir o comando do PP no Maranhão e, assim, se reeleger deputado federal em 2018 pela legenda.