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Procon fiscaliza mil bares em ação contra bebida adulterada em SP

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Procon fiscaliza mil bares em ação contra bebida adulterada em SP

Um mutirão com mais de 400 agentes do Procon-SP e de Procons municipais de 92 cidades fiscalizou, na noite de sexta-feira (10/10), mais de mil bares e estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas.

A operação #DeOlhoNoCopo ocorreu em meio a uma força-tarefa para conter casos de intoxicação por metanol causados por falsificação de bebidas.

O número de casos confirmados de intoxicação por metanol em São Paulo subiu para 25, de acordo com o novo balanço publicado pelo governo na sexta.

Os agentes verificaram o cumprimento das regras do Código de Defesa do Consumidor, com atenção à procedência e regularidade das bebidas comercializadas, e orientaram o público sobre os riscos da contaminação.

Só na capital paulista, 139 estabelecimentos foram fiscalizados e orientados, enquanto 67 receberam equipes nos núcleos regionais do interior e do litoral.

Os fiscais encontraram irregularidades em 42 locais, relacionadas a descumprimentos do Código de Defesa do Consumidor. Não houve registros de suspeita de adulteração de bebidas.

“Estamos realizando uma operação conjunta voltada à saúde do cidadão paulista. Atuamos junto com o consumidor para restabelecer a confiança nos estabelecimentos”, afirmou Luiz Orsatti Filho, diretor executivo do Procon-SP.

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Fábricas descobertas

Apenas na sexta-feira operações policiais localizaram três fábricas de bebidas falsificadas no estado de São Paulo.

A polícia descobriu nessa sexta-feira mais duas fábricas clandestinas de bebidas, uma em Hortolândia e outra em Tatuí, ambas no interior de São Paulo, em meio a operações deflagradas após a morte de cinco pessoas sob suspeita de intoxicação por metanol.

A fábrica de Hortolândia funcionava na rua Elizete Cardoso, no Jardim São Bento, local descoberto após uma denúncia anônima sobre a produção irregular no local. Um homem de 27 anos acabou preso.

A Polícia Civil prendeu, também na sexta, um homem de 42 anos responsável por uma fábrica clandestina de bebidas no centro de Tatuí. Segundo a polícia, o esquema contava com a participação de um adolescente, de 17 anos, contratado para auxiliar na adulteração e no envase de bebidas destiladas para revenda.

Também na sexta, a Polícia Civil fechou uma fábrica clandestina que usava etanol comprado em postos de combustíveis para produzir bebidas falsificadas em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O etanol estava adulterado com metanol, segundo a investigação.

Policiais chegaram ao local durante a investigação da morte do empresário Ricardo Lopes Mira, 54 anos, em São Paulo. Ele morreu em 16 de setembro, após quatro dias internado no Hospital Villa Lobos, na Mooca, zona leste da capital.

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