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    Programa Mães Guardiãs fortalece mulheres e muda histórias em SP

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    Autonomia, identidade e possibilidade de realizar sonhos. O Programa POT Mães Guardiãs – Agente de Busca Ativa Escolar (ABAE) e da Alimentação Escolar (GAE) está ajudando a mudar histórias de mulheres que participam da iniciativa de sucesso da Prefeitura de São Paulo realizada dentro das escolas municipais. Muito além de um trabalho, o projeto é a ponte para um novo caminho.

    Realizado pela Secretaria Municipal de Educação (SME) em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SMDET), o POT Mães Guardiãs trouxe um novo capítulo à vida de mulheres como Danielli Lima da Silva, 37 anos. Assim que começou no projeto, na EMEI Jardim Premiano, na Zona Leste, atuando principalmente no combate à evasão escolar, conseguiu se matricular na faculdade de Pedagogia e atualmente mira na próxima etapa profissional: a licenciatura em Educação Especial.

    “O que me fortaleceu foi o acolhimento que recebi. A escola acreditou em mim, me deu segurança. Nunca imaginei que chegaria até aqui. Fiquei um longo período fora do mercado de trabalho e o POT mudou a minha vida e dos meus quatro filhos”, conta a participante, que atua no momento como estagiária do programa Aprender Sem Limite, que tem como objetivo promover a melhoria da qualidade da educação, aprendizagem e do desenvolvimento dos estudantes com deficiência

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    O programa POT Mães Guardiãs tem ajudado a mudar histórias de mulheres que participam da iniciativa de sucesso

    Grasielle Silva de Oliveira, 33 anos, é mãe solo de um casal. Também ingressou na EMEI Jardim Premiano como ABAE em 2022. Com incentivo da equipe gestora, retomou os estudos, concluiu o Ensino Médio e começou a cursar Pedagogia.

    Atualmente, exerce a função de monitora de transporte escolar e aguarda a oportunidade de estagiar pelo programa Aprender Sem Limite.

    “Tenho uma nova perspectiva. Com os estudos, pude compreender melhor o meu filho, Miguel, de 9 anos, que tem sinais de Transtorno do Espectro Autista. Agora tenho objetivos e almejo tornar-me professora. É um sonho possível e vou realizá-lo”, afirma.

    Outra história que mostra o êxito do POT Mães é de Bárbara Freire Alves, 36 anos, mãe solo de uma menina, buscava todos os dias por uma oportunidade de trabalho. Após algumas tentativas, foi chamada para atuar no POT – Guardiãs da Alimentação Escolar.

    “Vim com a cara e a coragem. No primeiro dia, me apaixonei. Acolheram meu medo e me deram apoio”, conta a integrante, que atuou no apoio das atividades pedagógicas na horta mantida pela unidade, contribuindo com a conscientização dos alunos sobre problemas ambientais, questões de sustentabilidade, além de melhoria de hábitos alimentares saudáveis.  Incentivada pelas colegas a fazer Pedagogia, sonha com um futuro na Educação Infantil.

    Junto nesta caminhada, Adriana do Nascimento dos Santos, 34 anos, veio da Bahia e há 14 anos vive em São Paulo. Mãe de dois meninos, ela soube da vaga de ABAE. Foi selecionada, recebeu a motivação de colegas para fazer graduação na área e vivencia a comunidade escolar de forma transformadora.

    “Não estava nos planos, mas hoje vejo como tudo se encaixou. A escola virou uma extensão da minha casa, é uma família. Acolhemos, escutamos e transformamos realidades todos os dias”, comenta. Adriana completou um ano como ABAE na EMEI Jardim Premiano no dia 14 de outubro.

    Atualmente, a Rede Municipal de Ensino conta com 838 Mães Guardiãs, atuando em 767 unidades educacionais da capital. Cada participante recebe uma bolsa no valor de R$1.593,90, por uma carga horária de 30 horas semanais, sendo 6 horas diárias.

    Prefeitura de São Paulo
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