O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, convidou o ex-presidente Michel Temer a ingressar no partido e se lançar candidato à Presidência da República.
Temer é presidente de honra do MDB e está filiado à legenda desde 1981 — sua única filiação partidária até hoje. A justificativa dos tucanos é que o MDB é um partido dividido e dificilmente daria legenda para ele disputar o cargo.
O MDB reagiu à investida do PSDB. A coluna apurou que Temer já foi sondado por seu partido sobre uma eventual candidatura e respondeu que aceitaria concorrer caso houvesse uma união entre PL, União Brasil, PP, PSDB, MDB, PSDB e Republicanos em torno de seu nome.
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Um movimento improvável. Os partidos de centro têm como prioridade o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para enfrentar Lula, que deve buscar o quarto mandato. Pesquisas indicam que o petista não consegue diminuar sua alta rejeição, reflexo de um certo cansaço do eleitorado, o que anima a centro-direita.
A investida do PSDB para atrair Temer é tratada no MDB como “fofoquinha política bem sem vergonha” vinda de uma ala tucana que tenta “prejudicar um projeto nacional”.
O PSDB iniciou um movimento para se reerguer nacionalmente. O pontapé foi o retorno do ex-ministro Ciro Gomes na última semana. Ciro deixou o PDT para disputar o governo do Ceará. Cinco deputados federais negociam o embarque na sigla, que voltará a ser presidida por Aécio Neves (MG) a partir de novembro. Perillo será candidato ao governo de Goiás. Terá como seu oponente o vice-governador Daniel Vilela, do…MDB.