Rio de Janeiro — O arsenal de guerra encontrado nas mãos do Comando Vermelho (CV) durante a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha revela uma dimensão milionária do poder bélico da facção. Só em fuzis, o material apreendido chega a 91 armas longas, avaliadas em cerca de R$ 5,4 milhões, de acordo com estimativas da Polícia Civil. O cálculo considera um valor médio de R$ 60 mil por unidade no mercado ilícito.
Ao todo, foram 118 armas de fogo confiscadas, incluindo pistolas, um revólver e 14 artefatos explosivos. Todas estavam prontas para uso e equipadas com acessórios de precisão, como lunetas e miras holográficas, capazes de aumentar o alcance e a letalidade dos disparos.
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Marcas do crime interestadual
As inscrições encontradas em parte dos fuzis chamaram a atenção dos investigadores. Siglas como “CV AM” e frases como “Tropa de Manaus” estavam gravadas no armamento. Para a polícia, as marcas reforçam o avanço nacional da facção e o uso de armas por criminosos de outros estados que estariam refugiados na Penha e no Alemão.
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Megaoperação no Rio deixa mais de 100 mortos
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Cadáveres serão recolhidos
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Entre os 113 presos, 33 vieram de fora do Rio de Janeiro, com destaque para traficantes da Bahia, Amazonas, Ceará e Pernambuco.
Operação de guerra
A Operação Contenção mobilizou 2.500 policiais civis e militares, com apoio de helicópteros, blindados e drones. Do lado dos criminosos, a reação incluiu tecnologia semelhante, com drones adaptados para lançar explosivos.
O objetivo, segundo o governo, era conter a expansão territorial do Comando Vermelho e prender lideranças que teriam se escondido nas comunidades.
