A Polícia Civil prendeu, nesta segunda-feira (13/10), dois suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em quebrar vidros para roubar celulares e praticar fraudes bancárias no centro de São Paulo.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a ação foi coordenada pelo 8° Distrito Policial (Brás) e cumpriu quatro mandados de prisão temporária e 27 mandados de busca e apreensão. A polícia acredita que a quadrilha está envolvidas em roubos, estelionatos e furtos qualificados, especialmente por meio da subtração de celulares.
Início das investigações
- As investigações começaram após um furto de celular ocorrido em julho deste ano.
- Com o rastreamento do aparelho, a equipe policial descobriu um imóvel no bairro do Glicério que funcionava como uma central do crime. Lá foram apreendidos celulares, máquinas de cartão, roteadores, chips e documentos.
- Com a análise das apreensões, os agentes descobriram a estrutura de atuação da quadrilha.
O grupo criminoso se dividia em núcleos de coordenação e receptação, ladrões de rua, responsáveis por contas usadas nas fraudes – chamados de tripeiros -, e apoio logístico.
Após os furtos de celulares, os criminosos invadiam as contas bancárias das vítimas, transferindo valores para contas laranjas e empresas de fachada criadas para a lavagem de dinheiro.
O resultado do trabalho policial foi encaminhado à Justiça, que determinou o bloqueio de ativos e valores, inclusive em criptomoedas, totalizando mais de R$ 915 mil, e expediu mandados de prisão temporária contra os apontados como principais líderes da quadrilha.
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Endereços comerciais e residenciais em São Paulo e no Ceará também foram alvos de mandados de busca e apreensão.
Além dos dois presos, dois investigados seguem foragidos. Ao todo, foram apreendidos 15 celulares, dois veículos, equipamentos utilizados nas fraudes e diversos documentos relacionados à atividade criminosa.