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    Ralf Schumacher diz que Ferrari “gasta mais para o maior desastre”

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    A crise da Ferrari voltou ao centro das atenções na Fórmula 1. Depois do sexto lugar de Charles Leclerc no GP de Singapura, o ex-piloto Ralf Schumacher fez críticas à equipe italiana, afirmando que a escuderia vive um momento de desorganização e desperdício.

    “Se pensar bem, a Ferrari é quem mais gasta dinheiro para o maior desastre”, declarou Schumacher no podcast Backstage Boxengasse, da Sky Alemanha.

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    Para o ex-piloto, o time possui todos os recursos necessários para competir por títulos, mas segue sem resultados à altura: “Eles têm dois pilotos de elite, um chefe de equipe competente e estrutura completa. Mesmo assim, nada funciona.”

    A Ferrari atravessa uma de suas piores fases recentes. Após 18 corridas na temporada 2025, a equipe ainda não venceu e soma cinco provas seguidas sem pódio. Enquanto a McLaren já garantiu o título de construtores, os italianos tentam evitar a queda para a quarta colocação, com apenas oito pontos de vantagem sobre a RB CashApp.

    O desempenho em Singapura acentuou a tensão interna. Segundo o Corriere dello Sport, o chefe Frederic Vasseur discutiu com o engenheiro Matteo Togninalli logo após a corrida. Paralelamente, o empresário de Leclerc, Nicolas Todt, deu declarações que aumentaram as especulações sobre o futuro do monegasco.

    3 imagensFerrari é o provável destino de Piastri.Fechar modal.1 de 3

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    Ferrari é o provável destino de Piastri.

    Clive Rose/Getty Images3 de 3

    Em entrevista ao The Straits Times, Todt afirmou esperar um “mercado de pilotos muito quente” em 2026 e deixou claro que o foco é ter um carro capaz de disputar títulos. A fala foi interpretada como um sinal de que Leclerc pode buscar outro destino se a Ferrari não reagir.

    Schumacher, por sua vez, entende o clima de pressão: “A Ferrari é um barril de pólvora, e é fácil compreender o motivo. Na Itália, a equipe é quase uma religião, e isso intensifica a frustração”, explicou.

    Mesmo com o contrato de Vasseur renovado por vários anos, o alemão acredita que ninguém tem estabilidade dentro da Scuderia. “Na Ferrari, tudo pode mudar rapidamente”, afirmou.