Milhares de manifestantes tomaram as ruas neste sábado (18/10) nas principais cidades dos Estados Unidos, e também em capitais europeias, sob a bandeira do movimento No Kings (Não há Reis, em tradução livre). Eles protestam contra políticas e ações do presidente norte-americano Donald Trump.
Os manifestantes acusam Trump de usar as Forças Armadas americanas para levar o país a uma autocracia, regime em que o poder absoluto e irrestrito está nas mãos de uma única pessoa.
(Genaro Molina / Los Angeles Times via Getty Images)Los Angeles, CA – June 14: Hundreds participate in the “No Kings” Day demonstration in front of City Hall in downtown Saturday, June 14, 2025 in Los Angeles, CA.(Genaro Molina / Los Angeles Times via Getty Images)
Manifestantes ocupam ruas em Los Angeles
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Protesto anti-Trump
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Protesto em Nova York
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Protesto contra governo
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Protesto em Los Angeles
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Protestos nos EUA
Protesto contra Trump
Protesto
Protestos contra Guarda Nacional
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O No Kings ganhou força em junho deste ano, durante o desfile do aniversário do Exército dos EUA. Na ocasião — mesmo dia em que Trump comemorava 79 anos —, mais de 2 mil protestos foram registrados.
Os manifestantes argumentam que o governo Trump vem adotando práticas que ameaçam normas democráticas, como uso excessivo da força federal, intervenções em estados, reduzido respeito ao devido processo e políticas migratórias agressivas.
Um dos lemas adotados é que “ninguém é rei” nos EUA, em referência à percepção de que Trump age como um líder com poderes quase monárquicos.
Além das fronteiras
O No Kings repercutiu além das fronteiras americanas. Em cidades europeias como Londres, Madri, Barcelona e Paris, houve manifestações de solidariedade, com participação de norte-americanos que vivem no exterior e simpatizantes locais.
Apoiadores dessas manifestações também se organizaram no Canadá, convocando protestos diante das embaixadas dos EUA.
O governo Trump e aliados, no entanto, reagiram com veemência. O presidente rejeitou comparações com monarcas, dizendo que sua autoridade é legítima por meio de eleições. O presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Mike Johnson, classificou as manifestações como “anti-americanas” e chegou a colocá-las com grupos radicais.
Em diversos estados de maioria republicana, como o Texas, governadores mobilizaram a Guarda Nacional em antecipação aos protestos, alegando necessidade de garantir segurança.