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Relator inclui em projeto sobre metanol parte da MP alternativa ao IOF

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Relator inclui em projeto sobre metanol parte da MP alternativa ao IOF

O relator do projeto de lei que torna crime hediondo a falsificação de bebidas, deputado Kiko Celeguim (PT-SP), incluiu na proposta, nesta sexta-feira (24/10), o pacote de corte de gastos do governo.

O “jabuti”(termo usado na política para trechos sem relação com o texto original) seria uma estratégia para avançar com as propostas anunciadas após a derrubada da Medida Provisória (MP) alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O pacote, capitaneado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, busca compensar cerca de R$ 25 bilhões do déficit nas contas públicas após a derrubada da MP.

O chamado PL do Metanol ganhou destaque após os casos de intoxicação por metanol no país. Com a urgência aprovada em 2 de outubro, o projeto pode ir direto ao plenário.

Celeguim afirmou que o “desequilíbrio orçamentário, agravado pela caducidade da Medida Provisória, coloca em risco, até mesmo, as propostas efetuadas” no projeto sobre o metanol.

“Nos propusemos a tratar, também aqui, de medidas necessárias para maior racionalidade nas despesas do governo federal, que, em virtude de já terem sido objeto de amplo debate nesta Casa e na sociedade, merecem ser analisadas em plenário por sua relevância”, declarou.

Propostas incorporadas pelo relator

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Corte de gastos na próxima semana

Depois da reunião de líderes nessa quinta-feira (23/10), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), confirmou que colocará a proposta do corte de gastos em votação na próxima semana, mas a parte sobre corte dos benefícios tributários ficará para depois. “Isenções ainda não, ficará mais para a frente um pouco. Mas queremos avançar”, declarou ele.

O pacote capitaneado por Haddad tem três eixos:

Segundo o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), o governo deve enviar também na semana que vem o texto que trata das taxações das bets com urgência constitucional, em que Câmara e Senado têm 45 dias, cada um, para votar a proposta.

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