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“Rio de sacrifício ambiental”, diz presidente da CPI que investiga poluição do Melchior

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“Rio de sacrifício ambiental”, diz presidente da CPI que investiga poluição do Melchior

A presidente da CPI que investiga a poluição do Rio Melchior, deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania), disse que o objetivo da comissão não é apontar culpados, mas encontrar soluções. A parlamentar afirmou que o Rio Melchior possui classificação 4, que indica comprometimento da qualidade da água.

“Ele é um rio dito como um ‘sacrifício ambiental’. A gente entende perfeitamente que o tratamento de esgoto existe, nós todos produzimos esgoto e nós todos produzimos lixo, mas a forma de tratar esse esgoto tem que ter muita responsabilidade”, declarou.

A presidente da CPI disse que, desde a nascente, o Rio Melchior recebe mais água tratada de esgoto do que a natural. “Na sequência, nós temos o aterro sanitário que produz o chorume com alta contaminação”, completou. “Se joga o chorume, esse rio fica completamente poluído e o nosso solo é permeável ali, tem lençol freático, tem as pessoas comunidades que bebem água. Na sequência, ainda tem um abatedouro que joga água vermelha com sangue”, contou a parlamentar.

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“Nós estamos tendo um posicionamento de não ficar apontando quem que é o errado da história, mas o que que vamos fazer daqui pra frente. Uma das ações que são importante é a mudança da classificação. Quando a gente muda a classificação 4 pra qualificação 3, nós vamos melhorar os parâmetros de qualidade do que está sendo entregue pro rio”, afirmou.

A CPI do Rio Melchior foi prorrogada até dezembro. A comissão também apurou o projeto de construção de uma termoelétrica no Distrito Federal e, segundo Paula Belmonte, prejudicará ainda mais a qualidade do rio, além de prever a transferência de uma escola.

Assista à entrevista de Paula Belmonte ao Contexto Metrópoles:

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