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    Sabesp flagra furto de água e aplica quase R$ 200 mil em multas em SP

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    A Sabesp revelou, nesta segunda-feira (27/10), que identificou mais dois casos de furto de água de grande porte na cidade de São Paulo. As multas aplicadas chegam a quase R$ 200 mil.

    Segundo a empresa responsável pelo tratamento de água em São Paulo, um dos casos é a de uma academia de rede e o outro de uma obra de construção de um prédio.

    No caso da academia, localizada na Rua Augusta, centro da capital paulista, a equipe de combate a irregularidades da companhia notou uma ligação clandestina no imóvel, que fornecia água de forma ilegal ao estabelecimento, já que a ligação oficial tinha sido suprimida pelo antigo dono do local. A academia foi multada em R$ 5,3 mil e o chamado “gato” foi desfeito.

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    O segundo caso já é mais grave. Trata-se de uma obra de um prédio comercial, localizado no Pari, na região central de São Paulo. Durante a inspeção realizada pelas equipes da Sabesp, foi constatada uma irregularidade na tubulação de água do local. O dono do imóvel foi multado em R$ 182,5 mil. A irregularidade já era recorrente, visto que a companhia percebeu uma ligação clandestina no mesmo ponto em que já havia feito um corte anteriormente. Na ocasião, o cliente violou a intervenção e religou o “gato”.

    Ambas as ocorrências foram encaminhadas para a Polícia Civil, sendo o primeiro registrado no 4° Distrito Policial (Consolação) e o segundo, no 12° Distrito Policial (Pari) da capital. Os valores das multas somados chegam a R$ 187,8 mil.

    Operação da Sabesp

    • Ao todo, a empresa já flagrou seis fraudes em academias, incluindo casos nos bairros Vila Nova Conceição, Parque Savoy, Centro de São Paulo e no município de Suzano, com débitos estimados em mais de R$ 855,7 mil apenas nesse setor.
    • As ações fazem parte da Operação Gato Molhado.
    • Neste ano, a Sabesp já multou 1.201 comércios de diferentes segmentos, um aumento de 57% em relação a 2024, quando foram registradas 764 multas.
    • O furto de água é crime e, dependendo dos meios utilizados para a prática, pode ser classificado como furto qualificado e levar à prisão por até 8 anos, além do pagamento de multas e possibilidade de corte de água.