MAIS

    Saiba quais lugares são cotados para encontro de Lula e Trump

    Por

    Os governos do Brasil e dos Estados Unidos avaliam três possibilidades para um encontro dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump, segundo interlocutores do Palácio do Planalto, após conversa entre os líderes nesta segunda-feira (6/10).

    A ideia é de que a reunião “cara a cara” entre Lula e Trump possa ser feita em uma das seguintes ocasiões: na Malásia, durante a Cúpula da Asean, prevista para começar a partir de 26 de outubro; em Belém (PA), entre 10 e 21 de novembro, quando ocorre a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30); ou em uma possível ida de Lula aos EUA.

    Leia também

    Lula, de acordo com nota do Planalto, “aventou a possibilidade de encontro na Cúpula da Asean”, bem como convidou Trump para participar da COP30 e se dispôs a viajar aos Estados Unidos.

    Ligação “amistosa” de Lula e Trump

    O Planalto classificou a conversa entre Lula e Trump como “amistosa”. Conforme o comunicado, ambos “relembraram a boa química que tiveram em Nova York”, quando os presidentes se encontraram brevemente na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). À época, Trump falou que teve uma “boa química” com o presidente brasileiro, e sinalizou interesse em negociar.

    Buscando manter uma ponte de contato mais direta, os dois presidentes trocaram seus respectivos números de telefones, informou o governo federal. Também participaram da reunião o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e os ministros Mauro Vieira, das Relações Exteriores, Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação, e Fernando Haddad, da Fazenda.

    Durante a ligação, que durou cerca de 30 minutos, o presidente Lula solicitou a retirada da sobretaxa de 40% imposta pelo governo dos Estados Unidos a exportações brasileiras, além das sanções aplicadas contra autoridades nacionais, como é o caso do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

    Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar sequência às negociações sobre o tarifaço com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.