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Senado aluga 79 SUVs de luxo com teto solar por R$ 47 milhões

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Senado aluga 79 SUVs de luxo com teto solar por R$ 47 milhões

O Senado Federal passou a alugar 79 carros SUV de luxo que têm até teto solar, além de uma minivan adaptada para pessoa com deficiência, por R$ 796,5 mil por mês – mais que o dobro dos R$ 377,8 mil mensais do contrato passado. A escalada de preço veio acompanhada de uma mudança de categoria, já que os automóveis anteriores eram do modelo sedan.

Os novos veículos apresentam acabamentos sofisticados, conectividade de última geração, Wi-Fi nativo, Google Assistente built-in, 177 CV de potência e motor 1.5 turbo com injeção direta.

O Metrópoles visitou o Senado à procura dos novos carros oficiais. Confira os modelos:

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O Senado alugou 79 carros SUV com teto solar (modelo GM Equinox 2025) e uma van adaptada (modelo JAC T8). Os carros já estão em uso e em circulação pela Esplanada

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O Senado alugou 79 carros SUV com teto solar (modelo GM Equinox 2025) e uma van adaptada (modelo JAC T8). Os carros já estão em uso e em circulação pela Esplanada

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O Senado alugou 79 carros SUV com teto solar (modelo GM Equinox 2025) e uma van adaptada (modelo JAC T8). Os carros já estão em uso e em circulação pela Esplanada

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O Senado alugou 79 carros SUV com teto solar (modelo GM Equinox 2025) e uma van adaptada (modelo JAC T8). Os carros já estão em uso e em circulação pela Esplanada

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O Senado alugou 79 carros SUV com teto solar (modelo GM Equinox 2025) e uma van adaptada (modelo JAC T8). Os carros já estão em uso e em circulação pela Esplanada

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O Senado alugou 79 carros SUV com teto solar (modelo GM Equinox 2025) e uma van adaptada (modelo JAC T8). Os carros já estão em uso e em circulação pela Esplanada

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

Ambos os acordos de locação (2023 e 2025) foram assinados com a Quality Aluguel de Veículos S/A e incluem gastos com combustível, manutenções preventiva e corretiva, limpeza, seguros, taxas e impostos, sem serviços de motorista. O Senado desembolsará mais de R$ 47,7 milhões por 5 anos no contrato atual, enquanto o anterior foi fixado num valor global de R$ 11,3 milhões por 2 anos e 6 meses.

O Senado abriu a licitação em junho e firmou contrato no mês seguinte num valor correspondente a R$ 9,5 milhões anuais. Em abril de 2023, a Casa fechou um acordo para bancar R$ 4,5 milhões para o mesmo período de tempo.

Saiba as diferenças entre os contratos:

Trecho de proposta para aluguel de carros oficiais do Senado

Caso o Senado optasse pela compra, cada carro Equinox sairia de R$ 242,7 mil a R$ 287 mil, a depender do modelo.

“A CONTRATADA deverá assumir todas as despesas com os veículos de sua propriedade, inclusive as relativas a combustíveis, lavagens, manutenção, sinistros, multas, pedágio, impostos, estacionamento, taxas, licenciamentos, seguros obrigatórios e facultativos, inclusive a Taxa Anual de Utilização de Placa de Bronze, cobrada anualmente pelo DETRAN-DF, lacres e taxas de colocação de lacres (no caso de utilização e retirada de placas de bronze), e ainda, outras que incidam direta ou indiretamente sobre os serviços ora contratados, isentando o SENADO de qualquer responsabilidade jurídica ou financeira em quaisquer ocorrências”, informa trecho do edital do Senado.

Regras para uso de carros oficiais do Senado

Normas da Casa restringem o direito de usar os carros oficiais aos senadores, ao diretor-geral e ao secretário-geral da Mesa. Cada veículo só pode rodar no Distrito Federal e no Entorno, área considerada a até 100 quilômetros calculados a partir do Senado, salvo em casos de emergência.

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O uso dos automóveis é voltado estritamente ao trabalho. Por isso, é proibido usá-los de sexta-feira à noite até a manhã de segunda-feira, nos feriados e quando o parlamentar estiver fora do Distrito Federal, à exceção de autorização concedida pelo primeiro-secretário do Senado.

De acordo com o contrato, a empresa deve renovar a frota a cada 2 anos e 6 meses. O documento também estabelece que o acordo pode ser prorrogado de 60 até 120 meses, isto é, de 5 até 10 anos.

Os veículos já estão em uso e em circulação. Cabe à Coordenação de Transportes realizar o controle diário dos veículos, o que inclui os registros da finalidade do serviço, da identificação do veículo, do motorista e do órgão solicitante, dos horários de partida e de chegada, dos locais de origem e de destino, da quilometragem rodada e da vistoria.

Procurado pela coluna, o Senado não respondeu até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.

TST já comprou carros de luxo

Como revelou a coluna de Andreza Matais, no Metrópoles, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) também comprou 30 carros de luxo para os ministros da Corte. Cada um deles custou cerca de R$ 346,5 mil, o que totalizou R$ 10,3 milhões.

Tratam-se de veículos da marca Lexus, divisão de luxo da Toyota, no modelo híbrido ES 300H. Conforme o contrato, a garantia mínima é de 36 meses.

Anteriormente a esse negócio, o TST já havia sido alvo de críticas por “privilégios” devido à contratação de uma sala VIP destinada aos ministros no Aeroporto Internacional de Brasília, a exemplo do que o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já haviam feito para os próprios integrantes em outras ocasiões. O custo foi fixado em R$ 1,5 milhão por 2 anos.

Fachada do Tribunal Superior do Trabalho (TST)

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