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STJ julga recurso de ONG que aponta inocência de condenado pelo Crime da 113 Sul

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STJ julga recurso de ONG que aponta inocência de condenado pelo Crime da 113 Sul

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai iniciar, nesta terça-feira (14/10), o julgamento recurso especial interposto por uma organização internacional a favor de Francisco Mairlon Barros Aguiar. Ele é um dos três condenados pelo triplo homicídio que ficou conhecido como Crime da 113 Sul.

O Innocence Project, iniciativa voltada a enfrentar casos envolvendo condenações de inocentes, acionou o STJ e pediu a revisão criminal do caso de Mairlon.

Os advogados pedem a anulação da sentença que o condenou. Eles também requerem o reconhecimento da “imprestabilidade” das confissões feitas em âmbito extrajudicial.

Entenda

Para os advogados, as confissões foram induzidas por “pressões e falsas promessas”.

“Afastadas as comprovadamente falsas confissões, merece ser a condenação do recorrente revista e revertida, para finalmente absolvê-lo da injusta e inverídica acusação de triplo homicídio”, defendem os advogados.

Adriana Villela

A filha do casal, Adriana Villela, chegou a ser condenada a 61 anos de prisão por ter sido apontada como mandante do triplo homicídio.

Porém, em setembro deste ano, 16 anos após o crime, o STJ anulou a condenação da arquiteta. A anulação se estende à decisão de pronúncia.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apresentou, em 25 de setembro, recurso contra a anulação da condenação e pediu a prisão imediata da arquiteta. O recurso ainda não foi analisado.

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