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    Tarcísio diz que RJ “agiu muito bem” em operação que matou 121

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    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu a ação da polícia na operação que matou 121 pessoas, no Rio de Janeiro — a mais letal na história do estado fluminense — , nessa terça-feira (28/10), e afirmou que o estado “agiu muito bem”. A fala foi feita em uma reunião realizada entre governadores de direita, nesta quinta-feira (30/10).

    Tarcísio de Freitas não compareceu presencialmente, mas participou do encontro por meio de uma videochamada. Na reunião, o governador afirmou que “não agir seria covardia” e que a operação teve o cuidado de afastar os criminosos da região de onde as pessoas moravam.

    Veja fala na íntegra:

    Criminoso não é vítima da sociedade. O Estado precisa cuidar do cidadão de bem, de quem trabalha e faz este país crescer. É hora de endurecer as leis. As facções e organizações que tanto mal causam à população devem ser reconhecidas pelo que realmente são: terroristas. pic.twitter.com/cFtZjyBNAu

    — Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) October 30, 2025

    Durante sua fala, Tarcísio citou exemplos do que definiu como avanços na segurança pública de São Paulo, como o enfrentamento da Cracolândia, do crime organizado no setor de transportes e combustíveis, e lavagem de dinheiros nas fintechs, lojas de brinquedos, entre outros.

    Além disso, defendeu a classificação de facções como terrorismo, citando as ações do Primeiro Comando da Capital (PCC), em 2006. Na ocasião, o grupo realizou uma série de ataques em São Paulo, resultando em 59 agentes públicos mortos.

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    O governador lamentou a morte dos policiais envolvidos na operação e colocou a polícia de São Paulo à “completa disposição” do Rio de Janeiro. Por fim, Tarcísio parabenizou a reunião dos governadores.

    A megaoperação que envolveu as polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro ocorreu na terça-feira passada (28/10) e deixou ao menos 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha. Entre as vítimas, estão quatro policiais (dois civis e dois militares). Segundo informações das forças de segurança fluminense, 113 pessoas foram presas e 118 armas apreendidas na ação contra o núcleo da facção Comando Vermelho.