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Tentáculos do PCC em SP vão de lojas de brinquedos a motéis e padarias

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Tentáculos do PCC em SP vão de lojas de brinquedos a motéis e padarias

Lojas de brinquedos, postos de gasolina, fundos de investimento e linhas de transporte coletivo estão entre os diferentes modelos de negócios adotados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para se infiltrar na economia formal e lavar quantias volumosas de dinheiro, proveniente do tráfico de drogas e de outras atividades ilícitas.

O Metrópoles já mostrou anteriormente que a facção utiliza setores como construção civil, futebol profissional e investimento em criptomoedas para branquear dinheiro de origem ilícita.

Até licitações públicas, identificadas em ao menos 13 cidades paulistas, foram utilizadas pelo PCC para desviar dinheiro de impostos e lavar dinheiro do tráfico de drogas, o que mostra a infiltração da facção no poder público.

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Para a delegada e diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol), Raquel Gallinati, as práticas delitivas da facção mudaram.

“O crime organizado já não se esconde mais nas vielas. Ele está atrás do balcão, emitindo nota fiscal e abrindo CNPJ. Quando o Estado não acompanha essa sofisticação, enfraquece o próprio combate ao crime”, destacou.

Operações recentes do Ministério Público de São Paulo (MPSP), em parceria com outras forças de investigação, como a Polícia Civil e a Receita Federal, mostram uma variedade nunca antes vista de tentáculos do grupo criminoso.

“Após tantos anos estudando e trabalhando com organizações criminosas no Brasil, sem qualquer dúvida, nunca presenciamos tamanha diversidade de negócios usados pelo PCC para lavagem do produto e proventos dos crimes praticados pela facção”, afirmou a desembargadora do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) Ivana David, ao Metrópoles.

Veja abaixo os tentáculos do PCC na economia formal

 

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